A revolta do pouca sombra

Existem pessoas que não crescem, ou, porque já passaram da adolescência, ou porque, na fase adulta, resolvem persistir em erros sem perceber que a fila anda, que o mundo é dinâmico.

Um senhor, tido e havido como folclórico, com um repertório bastante gasto, tem demonstrado uma grande preocupação em relação aos bons resultados que o Leão da Ilha possa colher no Brasileirão da Série A. Como foi olimpicamente ignorado pelo técnico Silas, em entrevista a um colega seu de televisão, tratou de desfilar seu veneno sobre o comandante azurra após o empate na estréia contra o Atlético-MG. Pior que isso, que além da televisão, a figura nanica de tamanho e idéias, ainda tem espaço em rádio local. Para completar, também escreve uma coluna num jornal popular da nossa cidade. Aliás, quanto ao jornal, ele faz de conta que escreve, porque não consegue formular uma frase completa... Haja trabalho para a redação!

Nem é preciso dizer, que a TV, o rádio e o jornal, pertencem a mesma rede de comunicação...
Semana passada, o mocinho enrugado e com peito de pomba da Praça XV, afirmou em seu espaço na rádio, que o Avaí deveria perder de pouco para o Flamengo, no Maracanã. Aliás, o Flamengo é seu time de coração desde pequeno até os dias atuais, quando continua pequeno.
Pois eis que o nosso Avaí foi ao Maracanã, viu, jogou e empatou, deixando de trazer três pontos pela péssima atuação do alagoano e pelo pouco esmero do nosso atacante Lima nas conclusões.

Ontem, em mais um momento de destempero, disse que o resultado foi normal, até bom, e quando questionado pelo interlocutor da rádio sobre a previsão da semana passada – perder de pouco – o limitado senhor passou a espinafrar quem andou escrevendo sobre sua torcida, no caso, os blogueiros e outros membros da imprensa.

Ora, nada como um dia após o outro...

Na verdade, deveria enaltecer a tática utilizada pelo técnico Silas, bem como as substituições feitas. Deveria elogiar as atuações de Eduardo Martini e Emerson, sempre tratados com desdém por ele. Mas não! Continua com a sua arrogância de dono da verdade, apesar de escorregar no bom português e de não adotar os princípios básicos do bom jornalismo.

Parafraseando o rei da Espanha, “por que no te calas, pequeño?”

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