domingo, 12 de julho de 2009

Um sábado para esquecer

O frio, a chuva e o vento de ontem à noite, nos fizeram lembrar de algumas jornadas memoráveis da Série B, como contra Bahia, Fortaleza e Paraná. Além desses ingredientes, adicionou-se o público de 6.500 torcedores, idêntico a nossa média ano passado. Mas, o que contrariou essas coincidências, foi o futebol.
Nosso time na Série A não é nem sombra perto do que foi o da Série B. Parece-nos que perderam a humildade, a vontade, a determinação. Esqueceram nosso hino, “Na Ilha formosa, cheia de graça, o time da raça...” Esqueceram daquele povo, daquela gente apaixonada pelo Avaí, que enfrenta todas as adversidades – frio, chuva, vento e trânsito - para estar junto do time. Fomos peladeiros!

Jogar em casa, conhecendo o campo, o clima e sair jogando com os balões de Eduardo Martini, é pedir para perder o jogo. Fomos presa fácil do Botafogo, no primeiro tempo, pela marcação implacável do vento, o mesmo vento que desapareceu no segundo tempo.

Mas, abrir barreira em cobrança de falta, é um pecado capital! Gol do Botafogo! Outra falta e todos dormindo na marcação dentro da área, também é um pecado capital! Outro gol do Botafogo!

Muriqui, nosso jogador mais lúcido, perdeu nossa melhor chance no primeiro tempo, num cruzamento de Michel. Mas, foi pouco...

No segundo tempo, ganhamos um oxigênio, mesmo sem o vento, com a entrada de Roberto. Rápido, corredor, deu nova dinâmica ao que Luis Ricardo não fez e não vem fazendo. O gol de Marquinhos serviu para diminuir a vergonha em perder para um time tão igual ao Avaí, como é o Botafogo. Mas, Marquinhos precisa urgentemente começar a jogar. Chega de burocracia!

A derrota de ontem, um 2 a 1 até injusto pelo que fizemos no segundo tempo, deixa à mostra todas as nossas deficiências: as duas laterais, a cabeça de área e o ataque.

O domingo ensoralado bem que poderia ser para comemorarmos a saída da lanterna... Que pena!

Saudações Avaianas

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