terça-feira, 18 de agosto de 2009

Paixão Azurra

Por André Tarnowsky Filho - Jornal Hora de Santa Catarina, 18/08/2009

No limite da tolerância
Quem ouviu a entrevista coletiva de Silas após o jogo, deve ter notado que o técnico avaiano guarda uma certa mágoa de alguns críticos. Ele tem razão. Silas mostrou que tem estrutura pra dirigir qualquer time no Brasil. É um estudioso, não um animador de torcidas. Quem completou no jogo de sábado, um ano e cinco meses à frente do Leão, tendo ficado mais de 15 meses sem perder na Ressacada, levou o clube de volta à elite do futebol brasileiro, foi Campeão Catarinense, conquistou a vaga para a Copa do Brasil de 2010, bem que Silas merecia um pouco mais de crédito e respeito. Aliás, o mesmo crédito e respeito que a mídia do eixo Rio-São Paulo passou a ter pelo Avaí. Posso entender o preconceito vindo de fora. Mas aqui dentro, é má vontade mesmo.

Bem na foto
Dos 17 jogos, tivemos 8 vitórias, 6 empates e 5 derrotas. Terminamos o turno na 6ª colocação. Contrariamos até aquele filósofo que disse quer perderíamos muito mais do que ganharíamos na Série A. Nada como um jogo após o outro...

No Córrego Grande
O cearense José Ramirez Arruda foi massagista do Avaí no início dos anos 80. Aqui casou com a dona Delma, do Saco dos Limões, constituindo família. Seus filhos Adonis, Gilberto e Talita, são avaianos. Com dor de cabeça, só Francine. Atualmente, além da poesia, é proprietário do restaurante Tempero Nordestino. Gente boa!

2 comentários:

Alexandre Carlos Aguiar disse...

A frase mais batida é: "ele é o melhor técnico que apareceu aqui nos últimos 10 anos, mas que também erra."

Ora, riscos de erros ou acertos todos temos, afinal, somos humanos.
Mas porque essa anta pigmeia insiste nisso?

Chuleta AvAiAnA disse...

Alexandre!
Muito provavelmente, seja em função de que o que é bom, só no outro lado da ponte...
Segundo a anta pigmeia, claro!!!
Abraços!
Chuleta Avaiana