Não sou muito de me preocupar com as coisas de nosso rival, exceto naqueles momentos em que dar uma “gozadinha” é básico e nos conforta. Também a série em que eles jogam me trás lembranças amargas e não quero mais lembrar daquilo. Porém, nesta semana, surgiu um movimento partindo da torcida deles, que me chamou a atenção. Uma manifestação levantada na internet clama para os torcedores não irem ao estádio, o tal público zero, face aos resultados que o time (não!) apresenta.
Claro que isso é problema deles. Todavia, quero dizer que isso é uma campanha deprimente e revela o pouco caso de uma torcida para com o seu time. Logo após tomar conhecimento dessa infeliz iniciativa, me veio à mente uma frase famosa de Gabriel Garcia Marques, “Todo o mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.” E me faz lembrar também de nossa torcida.
Quando foi que deixamos de apoiar nosso Avaí?
Nadamos por alguns bons anos numa maré terrível, de muito sofrimento, ladeando as fronteiras da iniqüidade futebolística, amargando resultados ruins e campanhas desastrosas. Naquele momento, pouca gente com ao menos dois neurônios acompanharia tal situação.
Mas nós estávamos lá. Acho que nem temos muitos neurônios assim, por certo!
Enfrentamos engarrafamentos estressantes, chuvas torrenciais, ventos cortantes, frios siberianos, times terríveis (alguém lembra do Joelson e do Zaltron?), mas a nossa paixão nunca se abalou. Forjamos torcedores fortes, quase uns gladiadores, a torcer pelo Leão.
Houve um tempo em que nem éramos muitos, mas éramos o suficiente para apoiar e acreditar que as coisas iam, um dia, mudar.
Mas nós estávamos lá. Acho que nem temos muitos neurônios assim, por certo!
Enfrentamos engarrafamentos estressantes, chuvas torrenciais, ventos cortantes, frios siberianos, times terríveis (alguém lembra do Joelson e do Zaltron?), mas a nossa paixão nunca se abalou. Forjamos torcedores fortes, quase uns gladiadores, a torcer pelo Leão.
Houve um tempo em que nem éramos muitos, mas éramos o suficiente para apoiar e acreditar que as coisas iam, um dia, mudar.
Se hoje vemos a nossa espetacular campanha (“o Avaí está impossível”, disse o pessoal da ESPN) sendo decantada pelos quatro cantos do país, quiçá do mundo, é por que nós estávamos lá no tempo das vacas anoréxicas.
Que isso sirva de lição para que os torcedores frouxos, chinelinhos e modinhas, verdadeiros icebergs jamais abandonem seus times e suas paixões. A vida não teria graça sem isso
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Que isso sirva de lição para que os torcedores frouxos, chinelinhos e modinhas, verdadeiros icebergs jamais abandonem seus times e suas paixões. A vida não teria graça sem isso
6 comentários:
ótimo!
Gabi!
Obrigado!
Esperamos continuar contando com tua participação.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Juro que ouvi o Sabão Alves dizer ao Fabiano Linhares, quando ele entrou no Deboche Diário, com notícias do Avaí:
"Fabiano, alguma boa notícia? Alguém foi vendido?"
Alexandre!
Realmente o veterano fez tal indagação. Por essas e outras, que na Chuleta sempre afirmamos que a direção do Avaí deveria ter uma postura mais rigorosa, menos tolerante, com quem tem a boca alugada.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Qdo alguém achava que eu era maluca de sair com verdadeiro temporal para ir aos jogos do Avai, nunca me preocupei em justificar, pois orgulho, amor e confiança os torcedores do "mais querido" sempre mostraram. Esta é a diferença. Os frutos estou colhendo agora. Série A, Campeão Catarinense e a minha família dando o maior apoio.
Dona Nesi!
Seu exemplo é de um avaiano típico, com perseverança, que nunca abandonou o clube, independente de série.
Abraços!
Chuleta Avaiana
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