Por: Alexandre Carlos Aguiar
Há coisas que nos acontecem no cotidiano, cuja nossa admiração pelo inusitado nos remete à famosa frase: “morro e não vejo tudo”.
Até há pouco tempo, ser religioso, aplicar auto-ajuda, conclamar torcidas, apostar no trabalho de uma diretoria para alavancar a trajetória de um time de futebol era, no mínimo, conversa de botequim numa famosa mesa de deboches diários. O alvo, no caso, era o nosso Avaí e sua ascensão no campeonato brasileiro da série A, cuja situação anterior a este momento trazia uma mistura de risos com escárnios. Não havia um comentário plausível, recheado, produtivo, apostando na convicção de um trabalho planejado. A constatação era de quase um acaso o processo efetivado pelo Avaí. “Ah, Silas TEVE que mudar a sua postura em campo.” E os pais da criança surgiram como baratas no esgoto.
Acontece que, bastou o queridinho de nossa mídia contratar um treinador de melhor aparato intelectual, que todas aquelas coisas vistas antes no Avaí e tratadas com desdém passaram a valer para eles como a redenção, o caminho das Índias da salvação do irrecuperável. Claro, como queriam comparar aquele dublê de técnico da terra da carne de sol com Silas e não conseguiriam, chamaram um fac-símile e lhe apregoaram melhores capacidades do que o nosso vitorioso treinador.
Até o candidato a delegado do momento, que faz belos discursos apenas atrás de uma latinha (assim é fácil!), veio com a comparação do discurso do (Havaiano) Obama, apostando que isso, sim, é postura de treinador, assim é que se chega à vitória, é desse jeito que se motiva um grupo. Ora, bolas!
Para que público eles pensam que falam e escrevem, o pessoal da rádio que TROCA a notícia ? Eles não são idiotas. Eles sabem que estão fazendo um papel patético para a platéia minimamente informada, mas o que leva um profissional a se prestar a tal embuste?
Exacerbam o seu PUM, o Pensamento Único da Mídia para com o time de série B, como se todos fôssemos tolos, como se todos houvéssemos tomado os mesmos remédios do Michael Jackson. É o autêntico Jornalismo cloaca.
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Há coisas que nos acontecem no cotidiano, cuja nossa admiração pelo inusitado nos remete à famosa frase: “morro e não vejo tudo”.
Até há pouco tempo, ser religioso, aplicar auto-ajuda, conclamar torcidas, apostar no trabalho de uma diretoria para alavancar a trajetória de um time de futebol era, no mínimo, conversa de botequim numa famosa mesa de deboches diários. O alvo, no caso, era o nosso Avaí e sua ascensão no campeonato brasileiro da série A, cuja situação anterior a este momento trazia uma mistura de risos com escárnios. Não havia um comentário plausível, recheado, produtivo, apostando na convicção de um trabalho planejado. A constatação era de quase um acaso o processo efetivado pelo Avaí. “Ah, Silas TEVE que mudar a sua postura em campo.” E os pais da criança surgiram como baratas no esgoto.
Acontece que, bastou o queridinho de nossa mídia contratar um treinador de melhor aparato intelectual, que todas aquelas coisas vistas antes no Avaí e tratadas com desdém passaram a valer para eles como a redenção, o caminho das Índias da salvação do irrecuperável. Claro, como queriam comparar aquele dublê de técnico da terra da carne de sol com Silas e não conseguiriam, chamaram um fac-símile e lhe apregoaram melhores capacidades do que o nosso vitorioso treinador.
Até o candidato a delegado do momento, que faz belos discursos apenas atrás de uma latinha (assim é fácil!), veio com a comparação do discurso do (Havaiano) Obama, apostando que isso, sim, é postura de treinador, assim é que se chega à vitória, é desse jeito que se motiva um grupo. Ora, bolas!
Para que público eles pensam que falam e escrevem, o pessoal da rádio que TROCA a notícia ? Eles não são idiotas. Eles sabem que estão fazendo um papel patético para a platéia minimamente informada, mas o que leva um profissional a se prestar a tal embuste?
Exacerbam o seu PUM, o Pensamento Único da Mídia para com o time de série B, como se todos fôssemos tolos, como se todos houvéssemos tomado os mesmos remédios do Michael Jackson. É o autêntico Jornalismo cloaca.
10 comentários:
Como já havia postado anteriormente, sou teu fã!!!heheheh
Affffffffffff com essa teu cavalinho andou anos luz na minha frente!
Parabéns!
Jamira, eu ando profudamente irritado com essa gente. Já estou brigando com um monte de gente, até amigos, por causa disso.
E a direção do Avaí anda dá platéia para esses mequetrefes, dá convitezinho pra jantar. Dá um tempo!
Tô começando a desanimar.
Já percebeu que eles tratam o Avaí, as coisas do nosso Avaí como se fosse um clube de outra cidade? Qualé? Eu quero respeito com o meu clube. E as pessoas que têm que ver não se atentam a isso?
Sérgio!
É por isso que nós "aturamos" o Alexandre popr aqui...
Abraços!
Chuleta Avaiana
Jamira!
Calma! Teu cavalinho também anda fazendo muito sucesso por onde passa.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Alexandre!
Chegará um tempo em que o Avaí perceberá que não adianta dar platéia pra essa gente.
Aliás, nós desistirmos, é justamente o que os mequetrefes querem.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Alexandre... sabe que eu desanimo com algumas coisas.. essa do jantar é pra chorar mesmo!
affffffffffffff
Ei pessoal da Chuleta... também não é assim....hehe
Calma, Jamira!
Tu e Alexandre estão cobertos de razão.
Temos que fazer ver a direção do Avaí, que nem tudo vale a pena.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Ainda acho que estes caras, eles não gostam do fiGAYrenC, eles gostam mesmo, é de dinheiro !!!!
Paulo!
O teu comentário é totalmente pertinente. Diga-se de passagem, o Avaí não "azeita" o bolso de nenhum jornalista nos últimos 10 anos.
Por outro lado, aquele time rebaixado...
Abraços!
Chuleta Avaiana
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