Por Roberto Ferreira de Melo
Depois da empatite, que também me atingiu em cheio, volto a escrever para a Chuleta, agora completa e literalmente de alma lavada com a vitória avaiana, com a raça de (quase) todos, com a liderança do Silas e com a atuação de gala do nosso maestro Marquinhos.
Antes de lhe render homenagem, volto ao Maracanã, onde estive e testemunhei o que pouca gente comentou: a indignação e a bronca que o capitão dirigiu à toda defesa após aquele fatídico segundo gol de empate do tricolor carioca. Tendo ele comandado o meio de campo e alimentado o ataque, culminando com a assistência para o nosso primeiro gol de cabeça do campeonato (Muriqui), pára no grande círculo, antes da nova saída de bola e cobra mais atitude do setor defensivo. Infelizmente a cobrança não surtiu o efeito desejado... Foi lamentável, pois mesmo um empate, naquele jogo que poderíamos ter goleado, teria coroado mais um final de semana fantástico, para quem teve a sorte de ter ido ao Rio de Janeiro. O Leblon ficou um pouco mais Azul e Branco e ilhéu, pois antes de nos despedirmos do Bracarense, que já virou nossa concentração na zona sul, cantamos o hino do Leão e também o Rancho de Amor à Ilha , sob aplausos dos cariocas.
Bom, depois tivemos o empate com sabor de vitória com a Raposa mineira e mais dois empates indigestos, no Palestra e no Engenhão. Parecia que o 2x2 já tinha virado maldição. Lembro que estes dois últimos, somado ao primeiro (estréia contra o Galo), foram jogos em que abrimos 2 gols de vantagem e não resistimos ou não soubemos ampliar a vantagem. Já nos demais jogos que terminaram 2x2 (total de sete), em dois estávamos perdendo por 2x0 (Santos e Galo) e em dois perdíamos por 2x1 (Coxa e Cruzeiro). Portanto, mesmo nesta saga de deixarmos empatar ou buscarmos a igualdade, nos saímos melhor.
De todo modo, já nos incomodava e muito, a falta da vitória, os três pontos numa só tacada, um lugar melhor na tabela. A goleada imposta ao Barueri já parecia distante. Pois o time já estava a quatro rodadas sem vencer e poderíamos deixar a zona da Sul-Americana, desde que nela entramos.
Ao final do jogo de ontem passamos a ser um time de quatro rodadas invicto e que só deixou de pontuar sobre um único time dos 19 adversários (De canhota já tocou essa bola!). Isso mesmo, a partir do empate com o Botafogo, mais nenhum time poderia roubar os seis pontos do AVAI, já que terminamos o primeiro turno invicto depois da décima rodada. E não é que foi justamente o Goiás, time que sequer conseguiu um empate na história dos confrontos conosco, se tornou nossa primeira vítima: foi lá e cá, seis pontinhos do time de Hélio dos Anjos na nossa tabela. Tomara que seja apenas a primeira mesma, pois teremos mais seis chances para repetir este crime.
Bom, ia falar do jogo de ontem, da chuva, do público, dos bares, da pelada que meus filhos jogaram na chuva com mais meia dúzia de crianças felizes, lá no gramadinho do Chapecó, depois do jogo. Ia falar também da atuação do Marquinhos...O craque vai me perdoar, tem mais gente que precisa falar dele.
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Depois da empatite, que também me atingiu em cheio, volto a escrever para a Chuleta, agora completa e literalmente de alma lavada com a vitória avaiana, com a raça de (quase) todos, com a liderança do Silas e com a atuação de gala do nosso maestro Marquinhos.
Antes de lhe render homenagem, volto ao Maracanã, onde estive e testemunhei o que pouca gente comentou: a indignação e a bronca que o capitão dirigiu à toda defesa após aquele fatídico segundo gol de empate do tricolor carioca. Tendo ele comandado o meio de campo e alimentado o ataque, culminando com a assistência para o nosso primeiro gol de cabeça do campeonato (Muriqui), pára no grande círculo, antes da nova saída de bola e cobra mais atitude do setor defensivo. Infelizmente a cobrança não surtiu o efeito desejado... Foi lamentável, pois mesmo um empate, naquele jogo que poderíamos ter goleado, teria coroado mais um final de semana fantástico, para quem teve a sorte de ter ido ao Rio de Janeiro. O Leblon ficou um pouco mais Azul e Branco e ilhéu, pois antes de nos despedirmos do Bracarense, que já virou nossa concentração na zona sul, cantamos o hino do Leão e também o Rancho de Amor à Ilha , sob aplausos dos cariocas.
Bom, depois tivemos o empate com sabor de vitória com a Raposa mineira e mais dois empates indigestos, no Palestra e no Engenhão. Parecia que o 2x2 já tinha virado maldição. Lembro que estes dois últimos, somado ao primeiro (estréia contra o Galo), foram jogos em que abrimos 2 gols de vantagem e não resistimos ou não soubemos ampliar a vantagem. Já nos demais jogos que terminaram 2x2 (total de sete), em dois estávamos perdendo por 2x0 (Santos e Galo) e em dois perdíamos por 2x1 (Coxa e Cruzeiro). Portanto, mesmo nesta saga de deixarmos empatar ou buscarmos a igualdade, nos saímos melhor.
De todo modo, já nos incomodava e muito, a falta da vitória, os três pontos numa só tacada, um lugar melhor na tabela. A goleada imposta ao Barueri já parecia distante. Pois o time já estava a quatro rodadas sem vencer e poderíamos deixar a zona da Sul-Americana, desde que nela entramos.
Ao final do jogo de ontem passamos a ser um time de quatro rodadas invicto e que só deixou de pontuar sobre um único time dos 19 adversários (De canhota já tocou essa bola!). Isso mesmo, a partir do empate com o Botafogo, mais nenhum time poderia roubar os seis pontos do AVAI, já que terminamos o primeiro turno invicto depois da décima rodada. E não é que foi justamente o Goiás, time que sequer conseguiu um empate na história dos confrontos conosco, se tornou nossa primeira vítima: foi lá e cá, seis pontinhos do time de Hélio dos Anjos na nossa tabela. Tomara que seja apenas a primeira mesma, pois teremos mais seis chances para repetir este crime.
Bom, ia falar do jogo de ontem, da chuva, do público, dos bares, da pelada que meus filhos jogaram na chuva com mais meia dúzia de crianças felizes, lá no gramadinho do Chapecó, depois do jogo. Ia falar também da atuação do Marquinhos...O craque vai me perdoar, tem mais gente que precisa falar dele.
2 comentários:
Sempre gostei daquela velha história do copo "quase cheio", nunca "quase vazio".
Penso que os empates serviram para que todos vissem que havia possibilidade de ganhar, uma vez que jogamos pra cima, perdemos gols incríveis, fizemos jogadas maravilhosas. E no jogo contra o Flu, todo o Brasil, do Amazonas aos Pampas, toda a América, do Chile ao Canadá, quem assistiu à partida viu que o Avaí poderia ter goleado, que poderia ter ganhado fácil, fácil. No passado seria muito ao contrário.
Em resumo: independente dos resultados, independente dos SE, estamos fazendo um campeonato de "mutcha catchiguria". Ninguém em SC fez um campeonato de série A como a gente. Enche-nos de orgulho esse Avaí.
Com fotinho e tudo, Alexandre?
Tens razão. Poderíamos ter ganho e não o fizemos. Mas, na maioria das vezes, jogamos bem.
Hoje, por exemplo, o Inter, candidato ao título, também perdeu 2 pontos com o Fluminense, no Maracanã.
Abraços!
Chuleta Avaiana
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