Dois mil, oitocentos e noventa e dois kilômetros separam Floripa da capital de Sergipe. O que nós temos a ver com isso? Côsa linda o nosso Leão, tá na boca do povo ! Essa é do Portal Plenário, quentinha - saiu hoje de manhã - lá em Aracaju:
Avaí dá aula a Botafogo e Flu
Pouco antes do início do Campeonato Brasileiro, o técnico Silas, do Avaí, deu uma declaração que causou certa polêmica. Para ele, o objetivo do clube catarinense no Brasileiro de 2009 era simplesmente não cair para a Série B.
Matematicamente, esse objetivo ainda não foi alcançado. Mas só uma sequência inacreditável de derrotas poderá tirar o equipe de Florianópolis da elite do futebol nacional.
Mais do que confortável, a posição do Avaí permite até mesmo sonhar com uma vaga na Libertadores, ainda que seja difícil --até o início da 27ª rodada, a diferença para o último do G4 era de sete pontos.
Na ocasião das declarações de Silas, mesmo o Avaí sendo um time pequeno, a repercussão foi enorme. No Brasil, todo time entra no campeonato para ser campeão. Inclusive, para não dizer principalmente, os considerados grandes. Como é o caso de Botafogo e Fluminense. Hoje, enquanto o Avaí tenta encostar nos líderes, os dois tradicionais times cariocas lutam para não cair. Erro fatal de ambos: não admitir suas limitações. Perante os torcedores, é óbvio, se o técnico de qualquer um destes dois times tivesse dito antes do campeonato que o objetivo era não cair seria péssimo, criaria um clima horrível.
Mas os dirigentes deveriam, sim, planejar a temporada sabendo que o objetivo maior, na verdade, era não deixar o time cair --como está prestes a acontecer.
Prova de que esse não era o pensamento foram as trocas de técnicos. No Fluminense, o técnico Parreira caiu após dez rodadas. Uma derrota para o Santo André havia acabado de levar o time à zona de rebaixamento.
Curiosamente, o Avaí, na ocasião, era o lanterna da competição. Silas foi mantido em seu time e deu no que deu. Se Parreira tivesse continuado no comando do Flu, será possível que o time não reagiria? Ninguém tem a resposta, mas duvido que a situação pudesse ser tão calamitosa quanto a atual.
Depois do Parreira, teve o Vinícius Eutrópio, o Renato Gaúcho e agora o Cuca. Obviamente, ninguém deu jeito. O Botafogo, por sua vez, demitiu Ney Franco quando era o 15º colocado, na 18ª rodada. Estavam Soares foi contratado, e hoje o time é 18º colocado e se aproxima cada vez mais do próprio Fluminense. Para piorar, a diretoria botafoguense cogita demitir Estevam Soares para contratar Renato Gaúcho. Se fizer isso, o novo técnico já deveria assumir com o objetivo de planejar a equipe para a segunda divisão --assim como o fez Cuca, apesar de existir a esperança de fugir da degola. Porque vai ser difícil acertar qualquer time agora.
No ano que vem, o Brasileiro vai entrar em sua oitava edição em sistema de pontos corridos. Está na hora de mais times ditos grandes começarem a admitir suas limitações. Nenhum campeonato pode começar com 20 favoritos. Nem mesmo com 19, como foi neste ano, já que o Avaí sabiamente se colocou fora da briga.
Foto: arte Blog da Chuleta Avaiana
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Avaí dá aula a Botafogo e Flu
Pouco antes do início do Campeonato Brasileiro, o técnico Silas, do Avaí, deu uma declaração que causou certa polêmica. Para ele, o objetivo do clube catarinense no Brasileiro de 2009 era simplesmente não cair para a Série B.
Matematicamente, esse objetivo ainda não foi alcançado. Mas só uma sequência inacreditável de derrotas poderá tirar o equipe de Florianópolis da elite do futebol nacional.
Mais do que confortável, a posição do Avaí permite até mesmo sonhar com uma vaga na Libertadores, ainda que seja difícil --até o início da 27ª rodada, a diferença para o último do G4 era de sete pontos.
Na ocasião das declarações de Silas, mesmo o Avaí sendo um time pequeno, a repercussão foi enorme. No Brasil, todo time entra no campeonato para ser campeão. Inclusive, para não dizer principalmente, os considerados grandes. Como é o caso de Botafogo e Fluminense. Hoje, enquanto o Avaí tenta encostar nos líderes, os dois tradicionais times cariocas lutam para não cair. Erro fatal de ambos: não admitir suas limitações. Perante os torcedores, é óbvio, se o técnico de qualquer um destes dois times tivesse dito antes do campeonato que o objetivo era não cair seria péssimo, criaria um clima horrível.
Mas os dirigentes deveriam, sim, planejar a temporada sabendo que o objetivo maior, na verdade, era não deixar o time cair --como está prestes a acontecer.
Prova de que esse não era o pensamento foram as trocas de técnicos. No Fluminense, o técnico Parreira caiu após dez rodadas. Uma derrota para o Santo André havia acabado de levar o time à zona de rebaixamento.
Curiosamente, o Avaí, na ocasião, era o lanterna da competição. Silas foi mantido em seu time e deu no que deu. Se Parreira tivesse continuado no comando do Flu, será possível que o time não reagiria? Ninguém tem a resposta, mas duvido que a situação pudesse ser tão calamitosa quanto a atual.
Depois do Parreira, teve o Vinícius Eutrópio, o Renato Gaúcho e agora o Cuca. Obviamente, ninguém deu jeito. O Botafogo, por sua vez, demitiu Ney Franco quando era o 15º colocado, na 18ª rodada. Estavam Soares foi contratado, e hoje o time é 18º colocado e se aproxima cada vez mais do próprio Fluminense. Para piorar, a diretoria botafoguense cogita demitir Estevam Soares para contratar Renato Gaúcho. Se fizer isso, o novo técnico já deveria assumir com o objetivo de planejar a equipe para a segunda divisão --assim como o fez Cuca, apesar de existir a esperança de fugir da degola. Porque vai ser difícil acertar qualquer time agora.
No ano que vem, o Brasileiro vai entrar em sua oitava edição em sistema de pontos corridos. Está na hora de mais times ditos grandes começarem a admitir suas limitações. Nenhum campeonato pode começar com 20 favoritos. Nem mesmo com 19, como foi neste ano, já que o Avaí sabiamente se colocou fora da briga.
Foto: arte Blog da Chuleta Avaiana
4 comentários:
Essa foi clone de artigo de hoje da Folha de São Paulo, do Eduardo Vieira da Costa, na coluna "Regra 10": http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/regra10/ult3255u632132.shtml
O que importa é vermos o quanto a campanha do Avaí é boa, considerando-se todas as situações e condições de nosso time e do clube.
O engraçado é que lá fora todo mundo valoriza. Aqui, só uns poucos.
André!
Tens absoluta razão. Por um acaso do destino, pescamos a informação em Sergipe, quando na verdade, ela foi veiculada pela FSP, na coluna que citaste.
Em que pese a boa fé do blog, não invalida nossos comentários sobre o assunto.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Alexandre!
A colocação do André é totalmente pertinente.
Mas, a tua, reforça nosso posicionamento.
Abraços!
Chuleta Avaiana
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