Foi exatamente como esperávamos, uma partida difícil, onde o Avaí esteve duas vezes atrás no placar e buscou forças para conseguir o empate. Avaí 2 x 2 Cruzeiro
Empate que nos coloca na 9º colocação na tábua de classificação, com 38 pontos.
A partida
A partida foi marcada em seu primeiro tempo, pela supremacia da marcação sobre a técnica. Ninguém tinha espaço para jogar e as jogadas de ataque foram poucas.
O Leão, mesmo com uma visível dificuldade na saída de bola, foi quem teve as duas primeiras chances de gol da partida. As duas nos pés de Muriqui. A primeira aconteceu aos 7 minutos, em um cruzamento de Fabinho Capixaba, que Muriqui arremata por cima do gol defendido por Fábio. A segunda, depois de boa trama na entrada da área, Leonardo deixa Muriqui cara a cara com o goleiro cruzeirense, que toca nas mãos de Fábio.
A velha máxima do futebol, de quem não faz leva, prevaleceu. Aos 42 minutos, depois de um erro da arbitragem em um lance de escanteio que não existiu, a bola é tocada para área e sobra para o zagueiro Leonardo Silva, sozinho, tocar para o fundo das redes e decretar o placar final da primeira etapa.
Segundo tempo
O segundo tempo começou eletrizante, o Avaí partiu para cima da equipe mineira e já poderia ter conseguido o empate aos 7 minutos, com Emerson, que errou a cabeceada sozinho - era só ele a trave - depois de boa jogada de Capixaba pela direita.
O gol era questão de tempo, e foi, aos 8 minutos, em jogada rápida pela esquerda, Leo Gago entra na área e toca de bico, sem chances para o goleiro Fábio.
O Avaí continua melhor na partida, mas, não se pode dar bobeira frente a uma equipe de tamanha qualidade, como é o Cruzeiro. Aos 15 minutos, em jogada rápida pela direita, Jonathan cruza e Fabrício aparece sozinho por trás da zaga e coloca a Raposa novamente na frente do marcador. O segundo gol deixou a equipe avaiana meio perdida em campo. As jogadas de ataque do Avaí eram criadas muito mais na base do abafa do que por qualidade na sua construção.
Foi desta maneira, aos 34 minutos, quando Emerson tocou de cabeça por cima do gol e aos 45 minutos quando Muriqui recebeu sozinho na área e bateu forte, mas sem direção.
Quando todos já davam por encerrada a partida, em uma bola alçada para a área cruzeirense, Muriqui ajeita de peito para Cristian, que bate sem chances de defesa para Fábio. Era o empate que fazia justiça a tudo o que aconteceu na partida.
O empate foi o resultado mais justo pelo que as duas equipes apresentaram.
Destaque mesmo foi a festa sensacional da torcida avaiana. A Ressacada literalmente pegou fogo, foram centenas de sinalizadores que saudaram a equipe avaiana na sua entrada em campo, um espetáculo muito bonito.
Empate que nos coloca na 9º colocação na tábua de classificação, com 38 pontos.
A partida
A partida foi marcada em seu primeiro tempo, pela supremacia da marcação sobre a técnica. Ninguém tinha espaço para jogar e as jogadas de ataque foram poucas.
O Leão, mesmo com uma visível dificuldade na saída de bola, foi quem teve as duas primeiras chances de gol da partida. As duas nos pés de Muriqui. A primeira aconteceu aos 7 minutos, em um cruzamento de Fabinho Capixaba, que Muriqui arremata por cima do gol defendido por Fábio. A segunda, depois de boa trama na entrada da área, Leonardo deixa Muriqui cara a cara com o goleiro cruzeirense, que toca nas mãos de Fábio.
A velha máxima do futebol, de quem não faz leva, prevaleceu. Aos 42 minutos, depois de um erro da arbitragem em um lance de escanteio que não existiu, a bola é tocada para área e sobra para o zagueiro Leonardo Silva, sozinho, tocar para o fundo das redes e decretar o placar final da primeira etapa.
Segundo tempo
O segundo tempo começou eletrizante, o Avaí partiu para cima da equipe mineira e já poderia ter conseguido o empate aos 7 minutos, com Emerson, que errou a cabeceada sozinho - era só ele a trave - depois de boa jogada de Capixaba pela direita.
O gol era questão de tempo, e foi, aos 8 minutos, em jogada rápida pela esquerda, Leo Gago entra na área e toca de bico, sem chances para o goleiro Fábio.
O Avaí continua melhor na partida, mas, não se pode dar bobeira frente a uma equipe de tamanha qualidade, como é o Cruzeiro. Aos 15 minutos, em jogada rápida pela direita, Jonathan cruza e Fabrício aparece sozinho por trás da zaga e coloca a Raposa novamente na frente do marcador. O segundo gol deixou a equipe avaiana meio perdida em campo. As jogadas de ataque do Avaí eram criadas muito mais na base do abafa do que por qualidade na sua construção.
Foi desta maneira, aos 34 minutos, quando Emerson tocou de cabeça por cima do gol e aos 45 minutos quando Muriqui recebeu sozinho na área e bateu forte, mas sem direção.
Quando todos já davam por encerrada a partida, em uma bola alçada para a área cruzeirense, Muriqui ajeita de peito para Cristian, que bate sem chances de defesa para Fábio. Era o empate que fazia justiça a tudo o que aconteceu na partida.
O empate foi o resultado mais justo pelo que as duas equipes apresentaram.
Destaque mesmo foi a festa sensacional da torcida avaiana. A Ressacada literalmente pegou fogo, foram centenas de sinalizadores que saudaram a equipe avaiana na sua entrada em campo, um espetáculo muito bonito.
Individualmente
Individualmente a equipe não foi bem. Eduardo Martini exitou em algumas saídas do gol, mas não comprometeu. Fabinho Capixaba foi muito tímido, não conseguindo auxiliar no apoio com efetividade. O trio de zaga se mostrou, em determinado momento, confuso, principalmente com Augusto, que estava muito intranqüilo (deve ser o efeito da cachaça na Lagoa...) .
Ferdinando, como sempre correu muito, mas tecnicamente foi muito mal. Marcou muito, mas não consegui acertar os passes. Léo Gago apesar de ter marcado o primeiro gol, não foi bem, tendo muita dificuldade na saída de bola.
Marquinhos, mesmo com toda a vontade, fez uma partida apenas regular. Muriqui foi nosso melhor jogador em campo, mesmo tendo perdido pelo menos duas oportunidades claras de gol. Ele é um jogador que acaba errando algumas bolas, mas isto deve-se ao fato dele tentar muito.
Leonardo não é um centro-avante para jogar sozinho na frente, ele pode compor bem uma dupla de ataque com um outro atacante maisfixo, suas características não são de partir para cima e sim de tentar a tabela.
Das substituições feitas por Silas, Cristian fez o gol de empate, mas ainda é um menino que tem que ganhar força física pra poder encarar os zagueiros adversários. Medina entrou e colocou uma correria pela lateral direita, mas jogou pouco tempo para podermos dizer que já é hora dele voltar.
E finalmente na terceira substituição, entrou Caio, que a muito tempo vem devendo um bom futebol, ele é um jogador rápido, mas muito individualista, que acaba matando muitas jogadas de ataque por não tocar a bola.
Os Técnicos
Silas foi melhor que Adilson Batista. O técnico cruzeirense depois de conseguir o segundo gol, mudou a característica do time tentando armar uma equipe mais rápida para tentar encaixar um contra ataque e não obteve êxito. Silas, com o que tinha em mãos, conseguiu com a vontade dos garotos Medina e Cristian empatar o jogo. Só não entendemos por que Medina, quando entrou, não foi jogar em sua posição de origem, que é o meio campo e jogou na lateral, passando Capixaba para o meio.
Arbitragem
O árbitro Carlos Eugenio Simon foi muito mal na partida. Deixou de aplicar cartões para a equipe mineira pelo acúmulo de faltas cometidas, marcou errado o escanteio que deu origem ao primeiro gol do Cruzeiro. Errou também em um recuo de bola para o goleiro cruzeirense no primeiro tempo, quando nada marcou. Foi um arbitro muito burocrático e na dúvida sempre prevalecia a camisa do Cruzeiro.
Ficha técnica
AVAÍ (2)
Eduardo Martini; Augusto (Medina), Rafael e Emerson; Fabinho Capixaba, Ferdinando (Caio), Léo Gago, Marquinhos, Muriqui e Eltinho; Leonardo (Cristian)
Técnico: Silas
CRUZEIRO (2)
Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Henrique (Elicarlos), Marquinhos Paraná e Gilberto (Patric); Thiago Ribeiro (Soares) e Wellington Paulista
Técnico: Adilson Batista
Gols: Leonardo Silva (Cruzeiro), aos 42 minutos do primeiro tempo; Léo Gago (Avaí), aos oito minutos; Fabrício (Cruzeiro), aos 15; e Cristian (Avaí), aos 46 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Cristian, Léo Gago, Ferdinando e Augusto (A); Fabrício, Henrique e Gil (C)
Arbitragem: Carlos Eugénio Simon (FIFA), auxiliado por José Javel Silveira e Alexandre A. P. Kleiniche (trio do RS)
Local: estádio da Ressacada, em Florianópolis
Público: 10.823
Renda: R$ 63.905
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