Por Alexandre Carlos Aguiar
Muita gente que acompanha e admira o trabalho do técnico do Avaí, mesmo aqueles não torcedores avaianos, devem estar se perguntando quais os motivos que levaram o técnico a disparar contra a imprensa da Capital. Claro que a gente sabe os motivos e apenas os desavisados, oportunistas ou que tenham interesses escusos atestam não saber. Quero ressaltar, antes, que não tenho procuração dele, não sou seu amigo particular, nunca tive contatos pessoais com o treinador para dizer o que pretendo. Mas sou um observador das coisas do futebol e tudo o que ele declarou já foi dito à exaustão pelos torcedores avaianos, muito antes disso, nos blogs, nos sites de relacionamento e ali nas arquibancadas da Ressacada .
Aqui mesmo neste espaço já falei sobre a Tirania da Crítica, aquele processo no qual muita gente se acha no direito de dizer o que pensa e o que acha valendo-se da tal LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Mas toda a liberdade deve ser usada com responsabilidade, pois ao contrário se tornará liberalidade e a expressão vira espinafração e falta de respeito. Ao final, percebe-se que os críticos de ocasião, em sua maioria, falam do que pensam de acordo com sua noite mal ou bem dormida e não com fundamentos ou constatações embasadas na observação dos fatos. Nossa avó já dizia que devemos falar com responsabilidade das coisas que entendemos, opinando com comedimento e parcimônia, pois, do contrário, acaba-se fulanizando a discussão. Do que não entendemos deixemos para quem entende.
O crítico sem argumentos consistentes acaba retratando a cor da camisa, o penteado mal acabado, a religião ou o partido que o criticado apóia, o gosto e preferências pessoais, a rua onde mora. Mas do processo, em si, pouco sabe e nada diz. Tudo pra dizer que “é pago pra criticar”. É um ignorante, como bem retratou o nosso técnico.
Mas, e a razão disso tudo?
Todos sabemos da carreira e da trajetória de vida de Paulo Silas, o técnico do Avaí. Dispensa mais comentários levantar isso agora. E amigos íntimos dele já relataram que é um doce de pessoa, um gentleman, alguém que tem na honradez de caráter a sua conduta de vida. Portanto, se Silas acabou disparando assim, com toda a sua veemência, mostrou também que não tem sangue de barata. Ele não apelou, como querem dizer os ignorantes relatados acima. Ele quer, ao menos, ser respeitado.
E onde o seu sangue ferveu?
Ora, durante este período à frente do Avaí foram poucas as decepções para o clube e para a torcida. Neste tempo ele demonstrou que tem palavra e sabe administrar projetos. E fez o Avaí chegar aonde raríssimos avaianos esperavam. Ele fez um time até então menosprezado, vítima de chacotas e coadjuvante de figurantes, numa entidade respeitável no cenário do futebol brasileiro. A famosa tartaruguinha é, hoje, referência nacional graças ao seu trabalho. Olham-nos com respeito e admiração. Os times adversários, ao jogar conosco, se preparam antes, nos estudam, procuram deficiências para nos enfrentar. Nos valorizam. E isso foi conquistado pelo trabalho de Silas e deve ser levado à sério. Quando alguém diz que “Silas erra, e muito!”, esse alguém ou não entende de futebol, ou tem interesses pessoais na vida do Avaí, ou as duas coisas juntas. Portanto é um ignorante, cabendo aí os dois sinônimos do termo.
Pois onde que alguém vencedor, valendo-se do planejamento como forma de conduta, que conquista seus objetivos, tenha errado? Desvio de rota? Postura teimosa (“ele é teimoso como uma mula”, como declarou o infeliz ignorante-mor da mídia, Miguel Livramento)? Ardileza perniciosa? Má-fé? Nada disso. A mídia nacional só não o elegerá o melhor técnico desta temporada se Murici Ramalho levar o Palmeiras ao título. Então, se errou, errou pouco, pouquíssimo, que passa despercebido na média. A média de erros nos deu um título catarinense, o acesso e permanência na série A e participação na Copa do Brasil e na Sulamericana. É muito erro, convenhamos.
A respeito da constatação de que são torcedores do Figueirense as pessoas da mídia local, nem é preciso defender tese de doutorado em Futebol em Harvard para perceber isto. Uma singela análise das páginas de jornal diário por um bebê de colo estampa tal tendência. E se estão ressentidos e apelam para a crítica sonsa e mal educada ao nosso técnico, é fato, isso se dá, na maioria das vezes pela simples razão de o Avaí não oferecer um cafezinho nas tardes de segunda-feira para os coleguinhas da imprensa. O Avaí anda com as próprias pernas, e isso os irrita e ao amofina. Então, que estudem o Avaí antes de falar mal dele, ignorantes!
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Muita gente que acompanha e admira o trabalho do técnico do Avaí, mesmo aqueles não torcedores avaianos, devem estar se perguntando quais os motivos que levaram o técnico a disparar contra a imprensa da Capital. Claro que a gente sabe os motivos e apenas os desavisados, oportunistas ou que tenham interesses escusos atestam não saber. Quero ressaltar, antes, que não tenho procuração dele, não sou seu amigo particular, nunca tive contatos pessoais com o treinador para dizer o que pretendo. Mas sou um observador das coisas do futebol e tudo o que ele declarou já foi dito à exaustão pelos torcedores avaianos, muito antes disso, nos blogs, nos sites de relacionamento e ali nas arquibancadas da Ressacada .
Aqui mesmo neste espaço já falei sobre a Tirania da Crítica, aquele processo no qual muita gente se acha no direito de dizer o que pensa e o que acha valendo-se da tal LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Mas toda a liberdade deve ser usada com responsabilidade, pois ao contrário se tornará liberalidade e a expressão vira espinafração e falta de respeito. Ao final, percebe-se que os críticos de ocasião, em sua maioria, falam do que pensam de acordo com sua noite mal ou bem dormida e não com fundamentos ou constatações embasadas na observação dos fatos. Nossa avó já dizia que devemos falar com responsabilidade das coisas que entendemos, opinando com comedimento e parcimônia, pois, do contrário, acaba-se fulanizando a discussão. Do que não entendemos deixemos para quem entende.
O crítico sem argumentos consistentes acaba retratando a cor da camisa, o penteado mal acabado, a religião ou o partido que o criticado apóia, o gosto e preferências pessoais, a rua onde mora. Mas do processo, em si, pouco sabe e nada diz. Tudo pra dizer que “é pago pra criticar”. É um ignorante, como bem retratou o nosso técnico.
Mas, e a razão disso tudo?
Todos sabemos da carreira e da trajetória de vida de Paulo Silas, o técnico do Avaí. Dispensa mais comentários levantar isso agora. E amigos íntimos dele já relataram que é um doce de pessoa, um gentleman, alguém que tem na honradez de caráter a sua conduta de vida. Portanto, se Silas acabou disparando assim, com toda a sua veemência, mostrou também que não tem sangue de barata. Ele não apelou, como querem dizer os ignorantes relatados acima. Ele quer, ao menos, ser respeitado.
E onde o seu sangue ferveu?
Ora, durante este período à frente do Avaí foram poucas as decepções para o clube e para a torcida. Neste tempo ele demonstrou que tem palavra e sabe administrar projetos. E fez o Avaí chegar aonde raríssimos avaianos esperavam. Ele fez um time até então menosprezado, vítima de chacotas e coadjuvante de figurantes, numa entidade respeitável no cenário do futebol brasileiro. A famosa tartaruguinha é, hoje, referência nacional graças ao seu trabalho. Olham-nos com respeito e admiração. Os times adversários, ao jogar conosco, se preparam antes, nos estudam, procuram deficiências para nos enfrentar. Nos valorizam. E isso foi conquistado pelo trabalho de Silas e deve ser levado à sério. Quando alguém diz que “Silas erra, e muito!”, esse alguém ou não entende de futebol, ou tem interesses pessoais na vida do Avaí, ou as duas coisas juntas. Portanto é um ignorante, cabendo aí os dois sinônimos do termo.
Pois onde que alguém vencedor, valendo-se do planejamento como forma de conduta, que conquista seus objetivos, tenha errado? Desvio de rota? Postura teimosa (“ele é teimoso como uma mula”, como declarou o infeliz ignorante-mor da mídia, Miguel Livramento)? Ardileza perniciosa? Má-fé? Nada disso. A mídia nacional só não o elegerá o melhor técnico desta temporada se Murici Ramalho levar o Palmeiras ao título. Então, se errou, errou pouco, pouquíssimo, que passa despercebido na média. A média de erros nos deu um título catarinense, o acesso e permanência na série A e participação na Copa do Brasil e na Sulamericana. É muito erro, convenhamos.
A respeito da constatação de que são torcedores do Figueirense as pessoas da mídia local, nem é preciso defender tese de doutorado em Futebol em Harvard para perceber isto. Uma singela análise das páginas de jornal diário por um bebê de colo estampa tal tendência. E se estão ressentidos e apelam para a crítica sonsa e mal educada ao nosso técnico, é fato, isso se dá, na maioria das vezes pela simples razão de o Avaí não oferecer um cafezinho nas tardes de segunda-feira para os coleguinhas da imprensa. O Avaí anda com as próprias pernas, e isso os irrita e ao amofina. Então, que estudem o Avaí antes de falar mal dele, ignorantes!
7 comentários:
Concordo em gênero, número e grau.
Saudaçnoes avaianas.
Excelente comentário.
excelente comentario, um primor que dá gosto até em reler !!!
Excelente post amigos.
Grande abraço!!
Vamo vamo Avaíííí..
Disse tudo.
Nem Armando Nogueira escreveria uma dessa.
Foi comovente ver o quanto eles ficaram ofendidos hoje. Falsos!
Estou Assinando palavra por palavra desse post, acho tambem que a torcida deveria dar um "elogio" ao sr M.A.L, deixei de ouvir a CBN, passei a ouvir outras radios, pois meus ouvidos não aguentam mais tantas asneiras dessa criatura que se gospe todo para falar.
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