Por Alexandre Carlos Aguiar
Os bichos-cricri da famosa granja Comigo Boi Não Dança, ou mais conhecida pelas iniciais CBN-D, a Raposa Felpuda, maledicente e ardilosa, o Sapo Duende, encrenqueiro e eterno inconformado, o Bode Espanhol, velho, muito velho e carcomido, o Ratão do Banhado, que não deu certo em lugar algum e acabou dando na Granja e o Morcego Moicano, que posa de intelectual para fazer gênero, voltaram de um evento etílico-gastronômico na granja do vizinho, onde foi decretada a sua falência. Estavam arrasados. O Ratão disse que ia a casa trocar as calças, de tão nervoso que estava.
Entre eles encontrava-se o divertido Macaco Flor de Lis, puxa-saco emérito do dono da granja do vizinho, que resolveu quebrar o gelo:
- Olha, rapazes, eu sabia de coisas que aconteciam por lá, mas eu não podia divulgar, né. Dizem que rasgaram o vestido cor de rosa do capataz, quebraram as xícaras do café das 2as. feiras, jogaram um estojo de batom da casinha de bonecas na privada, beberam todo o Campari e, ainda por cima, fizeram beicinho. A coisa foi feia.
- Pô, Flor de Lis, e por que não disseste antes? – Arremeteu a Raposa Felpuda, com lágrimas nos olhos. – Tu sabes, como um bom macaco, que a informação não pode dormir.
- Ah, guru, mas se eu desse com a língua nos dentes antes, além de perder o meu emprego, eu poderia decretar a falência da granja deles mais cedo.
- É, tens razão! E se tu falasses antes eu cortaria o teu microfone.
- E me diz uma coisa, Flor de Lis, - interveio o Sapo Duende, ajeitando a dentadura – o cavalo que comia o brócolis pela raiz estava lá, vendo a falência da granja?
- Não, ele foi viajar. Dizem que pegou um barquinho e foi pras ilhas...
- Caimã? – apressou-se o Sapo.
- Não, não! Ouvi dizer que eram umas ilhas do paraíso, mas não sei onde ficam, não. Aliás, ninguém sabe.
- Mas, ô Flor de Lis, - começou o Morcego Moicano. – ressalto que a estrutura e o planejamento continuam. Eles abriram falência, mas ainda são os melhores produtores do pedaço.
- É verdade! É o que a gente tem que dizer, né. Pô, me ajuda aí, senão eu perco essa boquinha.
- Eu recebi aqui uma informação, - interveio o Ratão, já com cuecas novas – de que um novo parceiro foi sondado para saldar as dívidas da granja deles. Dizem que é um parceiro de 1º. Mundo.
- Ah, só se for do Barcelona. – Expôs-se o Bode Velho. – Os melhores parceiros do mundo são os da Espanha.
- E por falar em melhores do mundo, - disse a Raposa Felpuda. – como é que vão as relações entre o Leão e seu Domador?
- Olha, eu sei de uma informação lá de dentro, - cuspiu-se o Sapo. – que as coisas não andam boas por lá não, hein. Tem muito desgaste entre eles.
- Ah, mas por lá sempre há alguma coisa duvidosa. – emendou o Ratão.
- É preciso avaliar melhor a situação. – contemporizou o Morcego. - Deixo claro que o Domador é muito bom, dos melhores que há por aí.
- É, mas é o melhor, mas também erra muito. – E a dentadura do Sapo caiu mais uma vez.
- Rapaz e o Moinho de Ventos do Circo do Deba, hein. – aludiu a Raposa.
- Hahaha, que Moinho de Ventos que nada, quase caiu com o vento. – gargalhou-se o Ratão, sujando novamente as cuecas de tanto rir.
- E o que vocês acham? – perguntou a Raposa Felpuda, buscando um lenço. – O Domador do leão fica ou vai embora?
- Acho que não fica. – Decretou o Sapo.
- Eu acho que fica. – Contrariou o Morcego.
- Tomara que não fique. – Desejou o macaco Flor de Lis.
- Só se for para treinar o Real Madrid. – Comentou o Bode Velho.
- Por deus do céu! Acho que não fica, não fica e não fica. – Insistiu o Ratão, amarelo de raiva.
- Se ele ficar, acho que vou chorar. Buááá´! - Lacrimejou-se a Raposa.
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Os bichos-cricri da famosa granja Comigo Boi Não Dança, ou mais conhecida pelas iniciais CBN-D, a Raposa Felpuda, maledicente e ardilosa, o Sapo Duende, encrenqueiro e eterno inconformado, o Bode Espanhol, velho, muito velho e carcomido, o Ratão do Banhado, que não deu certo em lugar algum e acabou dando na Granja e o Morcego Moicano, que posa de intelectual para fazer gênero, voltaram de um evento etílico-gastronômico na granja do vizinho, onde foi decretada a sua falência. Estavam arrasados. O Ratão disse que ia a casa trocar as calças, de tão nervoso que estava.
Entre eles encontrava-se o divertido Macaco Flor de Lis, puxa-saco emérito do dono da granja do vizinho, que resolveu quebrar o gelo:
- Olha, rapazes, eu sabia de coisas que aconteciam por lá, mas eu não podia divulgar, né. Dizem que rasgaram o vestido cor de rosa do capataz, quebraram as xícaras do café das 2as. feiras, jogaram um estojo de batom da casinha de bonecas na privada, beberam todo o Campari e, ainda por cima, fizeram beicinho. A coisa foi feia.
- Pô, Flor de Lis, e por que não disseste antes? – Arremeteu a Raposa Felpuda, com lágrimas nos olhos. – Tu sabes, como um bom macaco, que a informação não pode dormir.
- Ah, guru, mas se eu desse com a língua nos dentes antes, além de perder o meu emprego, eu poderia decretar a falência da granja deles mais cedo.
- É, tens razão! E se tu falasses antes eu cortaria o teu microfone.
- E me diz uma coisa, Flor de Lis, - interveio o Sapo Duende, ajeitando a dentadura – o cavalo que comia o brócolis pela raiz estava lá, vendo a falência da granja?
- Não, ele foi viajar. Dizem que pegou um barquinho e foi pras ilhas...
- Caimã? – apressou-se o Sapo.
- Não, não! Ouvi dizer que eram umas ilhas do paraíso, mas não sei onde ficam, não. Aliás, ninguém sabe.
- Mas, ô Flor de Lis, - começou o Morcego Moicano. – ressalto que a estrutura e o planejamento continuam. Eles abriram falência, mas ainda são os melhores produtores do pedaço.
- É verdade! É o que a gente tem que dizer, né. Pô, me ajuda aí, senão eu perco essa boquinha.
- Eu recebi aqui uma informação, - interveio o Ratão, já com cuecas novas – de que um novo parceiro foi sondado para saldar as dívidas da granja deles. Dizem que é um parceiro de 1º. Mundo.
- Ah, só se for do Barcelona. – Expôs-se o Bode Velho. – Os melhores parceiros do mundo são os da Espanha.
- E por falar em melhores do mundo, - disse a Raposa Felpuda. – como é que vão as relações entre o Leão e seu Domador?
- Olha, eu sei de uma informação lá de dentro, - cuspiu-se o Sapo. – que as coisas não andam boas por lá não, hein. Tem muito desgaste entre eles.
- Ah, mas por lá sempre há alguma coisa duvidosa. – emendou o Ratão.
- É preciso avaliar melhor a situação. – contemporizou o Morcego. - Deixo claro que o Domador é muito bom, dos melhores que há por aí.
- É, mas é o melhor, mas também erra muito. – E a dentadura do Sapo caiu mais uma vez.
- Rapaz e o Moinho de Ventos do Circo do Deba, hein. – aludiu a Raposa.
- Hahaha, que Moinho de Ventos que nada, quase caiu com o vento. – gargalhou-se o Ratão, sujando novamente as cuecas de tanto rir.
- E o que vocês acham? – perguntou a Raposa Felpuda, buscando um lenço. – O Domador do leão fica ou vai embora?
- Acho que não fica. – Decretou o Sapo.
- Eu acho que fica. – Contrariou o Morcego.
- Tomara que não fique. – Desejou o macaco Flor de Lis.
- Só se for para treinar o Real Madrid. – Comentou o Bode Velho.
- Por deus do céu! Acho que não fica, não fica e não fica. – Insistiu o Ratão, amarelo de raiva.
- Se ele ficar, acho que vou chorar. Buááá´! - Lacrimejou-se a Raposa.
2 comentários:
Muito boa... ao ler, parecia que assistia o programa ao vivo...
KKKKKKKK,
escutei as baboseiras deles lendo esse post.
Abs.
Fábio
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