segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Jogo bom, resultado ruim!

Numa partida franca, aberta, em que as duas equipes tinham objetivos bem distintos, o Avaí perdeu para o Santo André por 4 a 2, na tarde de ontem, no ABC Paulista, no estádio Bruno José Daniel. Agora, em 14 jogos disputados entra as duas equipes, cada uma possui seis vitórias, sendo que o Leão nunca venceu na casa do adversário.

Com a corda no pescoço, o time do Santo André, que começou o jogo na zona da degola, partiu para cima do Avaí com intenções de definir a partida desde o começo. O Avaí, por sua vez, que tentava manter viva a chance da classificação à Libertadores, limitou-se a atacar sem maiores cuidados defensivos e na marcação.

Essa foi a tônica do primeiro tempo, até que aos 22 min. Num lance duvidoso, o árbitro assinalou pênalti contra o Leão, convertido por Marcelinho Carioca.

O Avaí ainda teve boas chances com Marquinhos e Caio, mas não concluiu com eficiência.

Atrás no placar, o Avaí voltou para o segundo tempo tentando recuperar o tempo perdido. Mas, num contra-ataque, aos 9 min, levou o segundo gol.

Com 2 a 0 no placar, Silas colocou Muriqui em campo e o meia-atacante diminuiu a placar, logo aos 12 min. O 2 a 1 fez com que o Avaí partisse em definitivo para o ataque, abdicando de vez dos cuidados defensivos, e, em outro contra-ataque, novo gol do Santo André, por volta dos 20 min.

O Leão voltaria a diminuir o placar com Marquinhos, num lance curioso. Muriqui chutou na saída do goleiro Neneca, que levou uma bolada na cabeça e caiu desacordado, no rebote, Luiz Ricardo cruzou e Marquinhos conferiu, enquanto o goleiro estava estatelado no chão.

Eram 30 min e o 3 a 2 fez do Avaí um time que queria buscar o empate de qualquer jeito. Tivemos várias chances de gol e outra vez não conseguimos concluir com eficiência.

O castigo veio nos acréscimos, quando aos 48 min, em outro contra-ataque, o Santo André fechou o placar: 4 a 2.

Individualmente, o time do Avaí ficou devendo uma melhor aplicação tática, principalmente no primeiro tempo. Martini não foi muito exigido, mas as bolas que foram no gol, entraram. Não fez nenhum “milagre”. O trio de zaga mostrou-se inseguro. Emerson fez muita falta e Anderson Luiz não correspondeu. Nas alas, Luiz Ricardo e Eltinho foram apenas razoáveis. Na marcação, Marcus Vinicius e Léo Gago deixaram o time do santo André evoluir como queria, o que facilitou os contra-ataques. Marquinhos esteve bem a partir da metade do primeiro tempo, enquanto Caio executou nossas melhores jogadas de ataque, enquanto esteve em campo. Muriqui entrou, fez o primeiro gol e mostrou que tem vaga nesse time. William foi o guerreiro de sempre, mas não marcou. Assis e Fabinho Capixaba entraram e em nada contribuíram, talvez pelo pouco tempo de atuação.

Ao que pareceu, Silas não exigiu tanto de seus comandados, no que diz respeito a marcação. No resto, foi um time muito parecido com o de outros jogos, criando boas oportunidades, sem a eficiência das outras vezes.

Agora, é encarar o Santos no último jogo na Ressacada este ano. Vamo, vamo Avaí!
Na foto abaixo, assistindo o Seu Neneca & Cia, lá no Bar Redondos, em Barreiros, Leandro, o chuleteiro André Couto, Urik e seu cunhado.

DSC04089

5 comentários:

João Jr disse...

Concordo com a análise. A minha impressão do jogo foi a mesma. Vale ressaltar que o Neneca e o Camilo foram escolhidos na seleção da rodada da globo.com.

Blog da Chuleta Avaiana disse...

Valu, João!
Esperamos continuar contando com colaboaração.
Abraços!
Chuleta Avaiana

Unknown disse...

Alô chuleteiro. O resultado não foi dos melhores para o Avaí, mas pelo menos o jogo foi bom e a cerveja estava gelada!
A foto ficou muito boa!
Abraços!

Unknown disse...

A minha decepção foi o Augusto, que abandonou a marcação no segundo e fez a assitência do terceiro gols do Santo André. Muito displicente... espero que renda bons frutos financeiros ao Avai, que deveria ter Rafael, Emerson, Cássio, Turatto e Rogélio para 2010.

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Alguém viu a displicência do Martini. E olha que eu sou fã do nosso goleirão, hein.