
Se houve uma certeza entre a torcida avaiana, esta era a de que o time azul e branco, o Leão da Ilha, o azurra (e não o azulão, como erroneamente se descreveu por aí) encontraria seu bom futebol, mais cedo ou mais tarde, face aos jogadores que estão no chinelinho do clube, e que nos darão muitas alegrias daqui para frente, quando se recuperarem, é claro.
Quem provou do chocolate amargo e “pelando” foi o time sem série do Norte do Estado, tido até aqui como o melhor desta competição. O Leão da Ilha, pois, apresentou-se e deu uma lição em quem não reconhece as realidades devidas.
O que o técnico avaiano de ocasião precisa entender, obviamente, é que para um time leve como o nosso, de bom toque de bola, será sempre necessária uma dupla pegadora e mordera na frente da zaga, regra básica para qualquer treinador em começo ou fim de carreira. Do contrário, que volte ao Maternal e faça avaliação de competência em Massinha de Modelar 1, para compreender como é o futebol jogado.
E se não fosse um tal apitador careca no meio da semana, o chocolate teria sido aplicado já no estádio em “demolição para a construção de um shopping”. Mas, a respeito daquele apitador, qualquer criança de colo sabe que ele detesta o Avaí. Por isso, como que ainda se permite que ele apite nossos jogos? Depois, o choro pelo leite é tarde.
A propósito do choro, existe uma campanha velada contra a rede gaúcha por aí. Eu sou contra, agora. Se antes os torcedores se manifestavam contrários a eles, por considerá-los “personas non gratas”, por entendermos que prejudicavam o Avaí fazendo anti-marketing, como é que se lança a camisa do Sávio numa famosa festa de feijão de um colonista* da rede, considerado um dos maiores detratores do Leão, aquele mesmo que disse ter o Avaí entregado o jogo ao Fluminense?
Pois a torcida, agora, que sempre acompanhou o Avaí, na alegria e na tristeza, não tem mais a cara de pau, por coerência, de mandá-los aos seus devidos lugares. Não conseguimos, mais, fazer o papel de bocas alugadas.
* colonista é aquele tipo de jornalista que tem a palavra colonizada por terceiros.
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