Agora que entramos em ritmo de Copa do Mundo, teceremos algumas considerações sobre este primeiro semestre do Leão da Ilha.
Iniciamos o Campeonato Catarinense muito cambaleante, com time misto e muitos jogadores em recuperação física. O resultado, como todos já sabem, foi a perda do primeiro turno, no último segundo de jogo.
Veio a segunda parte do Catarinense e a torcida azurra já bradava aos quatro ventos que o “catarinense era obrigação”. E o bicampeonato acabou vindo de maneira natural, muito mais pela fragilidade dos adversários, do que pela qualidade da esquadra azurra.
O titulo regional acabou escondendo a fragilidade de nosso elenco, que se mostrou a olhos nus, principalmente quando da disputa da terceira fase da Copa do Brasil, quando fomos eliminados pelo Grêmio.
Provavelmente, não foi por falta de planejamento, mas sim, por um erro crasso de avaliação, visto que não conseguimos contar com Vandinho e Sávio, em suas reais condições físicas, já que eram considerados peças chaves pela direção avaiana.
A própria vitória contra o Grêmio, na Ressacada, com a conquista do Catarinense, deu à grande maioria da massa azurra, uma falsa esperança para a competição nacional.
Começou o Brasileiro, veio a primeira partida e aquela vitória acachapante sobre o Grêmio Prudente. Tudo bem que eles tiveram dois jogadores expulsos, mas soubemos fazer valer a superioridade numérica.
Na sequência, fomos até as alterosas e fizemos uma boa partida contra o Cruzeiro, também com um jogador a menos, e ao final deixamos os mineiros empatar o jogo e quase virar a partida, quando já tínhamos o mesmo número de jogadores em campo.
Na rodada seguinte, vencemos a fraquíssima equipe do Vasco, um dos sérios candidatos ao rebaixamento, com muita dificuldade, 2 a 0.
A partir dali, só insucessos. Conhecemos nossa primeira derrota, em uma partida muito ruim, Grêmio 3 x 0, em Porto Alegre. Depois, na Ressacada, voltamos a jogar mal e empatamos com o Vitória. Na seqüência, fomos coadjuvantes no aniversário do Ceará, em Fortaleza, e nova derrota, 2 a 0.
A nova chance de recuperação veio na ultima partida antes da Copa do Mundo, frente ao Fluminense. Era melhor o campeonato ter terminado antes. Tomamos um verdadeiro chocolate dos comandados de Muricy Ramalho.
O que era para ser apenas uma introdução ficou gigantesco, mas vamos ao que realmente interessa. Nosso time precisa de qualificação, precisamos melhorar nosso elenco.
É inadmissível que tenhamos uma quantidade tão grande de jogadores e não tenhamos qualidade alguma.
Se pararmos para analisar, dos jogadores que temos hoje, apenas três estariam entre os titulares do ano passado, Zé Carlos, Rafael e Emerson, sendo que os últimos dois são remanescentes daquele grupo.
Efetivamente, hoje o Avaí tem muitos jogadores de chinelinho e no come e dorme. Tem jogador que veio para a Ressacada e não conseguiu jogar, como é o caso do meia Fredson.
O departamento médico está sempre lotado, Vandinho e Sávio são pacientes assíduos de nosso DM. Isto se não formos falar do Dinelson, que veio o ano passado, foi operado e ainda não conseguiu se recuperar.
O Avaí tem que tomar uma atitude rápida, mandar quem não tem condições de jogo embora, seja lá qual for o motivo, e contratar jogadores com qualidade. O que não dá para agüentar, é no momento em que precisamos mudar uma partida e fazer um substituição, colocar em campo Medina e Gustavo.
Nada contra os jogadores, mas já deu para a bola deles, como de outros, que estão por ai no come e dorme. Sem contar com as ultimas contratações, que vieram como reforços para o Brasileiro e também mal conseguiram sentar no banco de reservas...
É hora de agir. E no embalo do que já mencionou Moisés Cândido, é preciso que se libere alguns jogadores para procurarem outra equipe e mostrarem seu futebol em outro clube, porque na Ressacada ficou muito difícil.
Teremos quarenta dias para curtir a Copa do Mundo, mas o pessoal que joga fora de campo, na Ressacada, vai ter muito trabalho.
Vamo, vamo Avai
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Iniciamos o Campeonato Catarinense muito cambaleante, com time misto e muitos jogadores em recuperação física. O resultado, como todos já sabem, foi a perda do primeiro turno, no último segundo de jogo.
Veio a segunda parte do Catarinense e a torcida azurra já bradava aos quatro ventos que o “catarinense era obrigação”. E o bicampeonato acabou vindo de maneira natural, muito mais pela fragilidade dos adversários, do que pela qualidade da esquadra azurra.O titulo regional acabou escondendo a fragilidade de nosso elenco, que se mostrou a olhos nus, principalmente quando da disputa da terceira fase da Copa do Brasil, quando fomos eliminados pelo Grêmio.
Provavelmente, não foi por falta de planejamento, mas sim, por um erro crasso de avaliação, visto que não conseguimos contar com Vandinho e Sávio, em suas reais condições físicas, já que eram considerados peças chaves pela direção avaiana.
A própria vitória contra o Grêmio, na Ressacada, com a conquista do Catarinense, deu à grande maioria da massa azurra, uma falsa esperança para a competição nacional.
Começou o Brasileiro, veio a primeira partida e aquela vitória acachapante sobre o Grêmio Prudente. Tudo bem que eles tiveram dois jogadores expulsos, mas soubemos fazer valer a superioridade numérica.
Na sequência, fomos até as alterosas e fizemos uma boa partida contra o Cruzeiro, também com um jogador a menos, e ao final deixamos os mineiros empatar o jogo e quase virar a partida, quando já tínhamos o mesmo número de jogadores em campo.
Na rodada seguinte, vencemos a fraquíssima equipe do Vasco, um dos sérios candidatos ao rebaixamento, com muita dificuldade, 2 a 0.
A partir dali, só insucessos. Conhecemos nossa primeira derrota, em uma partida muito ruim, Grêmio 3 x 0, em Porto Alegre. Depois, na Ressacada, voltamos a jogar mal e empatamos com o Vitória. Na seqüência, fomos coadjuvantes no aniversário do Ceará, em Fortaleza, e nova derrota, 2 a 0.
A nova chance de recuperação veio na ultima partida antes da Copa do Mundo, frente ao Fluminense. Era melhor o campeonato ter terminado antes. Tomamos um verdadeiro chocolate dos comandados de Muricy Ramalho.
O que era para ser apenas uma introdução ficou gigantesco, mas vamos ao que realmente interessa. Nosso time precisa de qualificação, precisamos melhorar nosso elenco.
É inadmissível que tenhamos uma quantidade tão grande de jogadores e não tenhamos qualidade alguma.
Se pararmos para analisar, dos jogadores que temos hoje, apenas três estariam entre os titulares do ano passado, Zé Carlos, Rafael e Emerson, sendo que os últimos dois são remanescentes daquele grupo.
Efetivamente, hoje o Avaí tem muitos jogadores de chinelinho e no come e dorme. Tem jogador que veio para a Ressacada e não conseguiu jogar, como é o caso do meia Fredson.
O departamento médico está sempre lotado, Vandinho e Sávio são pacientes assíduos de nosso DM. Isto se não formos falar do Dinelson, que veio o ano passado, foi operado e ainda não conseguiu se recuperar.
O Avaí tem que tomar uma atitude rápida, mandar quem não tem condições de jogo embora, seja lá qual for o motivo, e contratar jogadores com qualidade. O que não dá para agüentar, é no momento em que precisamos mudar uma partida e fazer um substituição, colocar em campo Medina e Gustavo.
Nada contra os jogadores, mas já deu para a bola deles, como de outros, que estão por ai no come e dorme. Sem contar com as ultimas contratações, que vieram como reforços para o Brasileiro e também mal conseguiram sentar no banco de reservas...
É hora de agir. E no embalo do que já mencionou Moisés Cândido, é preciso que se libere alguns jogadores para procurarem outra equipe e mostrarem seu futebol em outro clube, porque na Ressacada ficou muito difícil.
Teremos quarenta dias para curtir a Copa do Mundo, mas o pessoal que joga fora de campo, na Ressacada, vai ter muito trabalho.
Vamo, vamo Avai
2 comentários:
O meio do ano chegou e não temos nem meio time, isso é, de fato, muito grave.
Ao contrário do ano passado este ano brincaram de montar time, achando que os reservas do ano passado teriam o mesmo desempenho como titulares. Se ficarem de boca aberta o cachimbo cai, assim como o Avaí cai de divisão.
Sérgio!
Houve um problema nas contratações. Jogadores sem condições de atuar.
A impressão que dá, é que não fizeram os exames de praxe.
Sávio, Vandinho, Fredson, Dinelson, são jogadores que sabem jogar, mas só conseguiram a titularidade no DM.
Tua preocupação faz todo sentido.
Abraços!
Chuleta Avaiana
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