segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Arbitragem, arte difícil, principalmente no passado

Por: Jair "Jajá" Alcides dos Santos*

Bom dia, torcedor avaiano.

Como mencionei na última postagem, farei uma breve consideração da estreia do Avaí na Copa do Brasil, até porque, meus colegas de blog já fizeram uma análise com profundidade e propriedade. Apesar das dificuldades de acesso à informação, o que dificultou qualquer análise, o importante foi começar a competição com uma boa vitória e se garantir na próxima fase.

Silas iniciou muito bem, e isso traz confiança para a comissão técnica, para a diretoria, para os torcedores e, principalmente, para os jogadores. Agora é aguardar o próximo adversário que será definido esta semana, a partir do confronto entre Rio Branco-ES e Ipatinga-MG. O Ipatinga venceu o primeiro jogo por 1 x 0, no Espírito Santo.

Esquecendo a competição nacional, já que o Leão eliminou o jogo de volta, retornamos nossas atenções à competição catarinense. Nosso primeiro adversário, a Chapecoense, continua treinando forte para o returno, inclusive tentando se reforçar contratando novos jogadores. Enquanto isso, na ressacada, os treinamentos seguem fortes. A comissão técnica trabalha com a possibilidade de algum amistoso, para que nosso comandante consiga conhecer melhor o grupo de jogadores.

Vale destacar, nesta postagem, o nosso adversário na final do Campeonato Catarinense, será a equipe do Criciúma. Nem a ajuda da arbitragem conseguiu tirar o título do Tigre. Faltou coragem ao árbitro da partida. Duas expulsões claras deixaram de ser marcadas, uma desfaçatez.

Eu, como bom avaiano, acredito que seremos os vencedores do returno e disputaremos a final do estadual. Muitos podem achar que ainda é cedo para fazer tal previsão, contudo, a evolução da equipe e a mudança no comando técnico credenciam o time azurra para o tricampeonato. “Vamo, vamo, Avaí”!.

Até 1924 os árbitros de Santa Catarina eram escolhidos entre os próprios desportistas que se encontravam no local do jogo. A preferência sempre recaía sobre um atleta expectador, que não estivesse envolvido no jogo em disputa, nem tivesse interesse no resultado da partida. Quando isso não era possível, outra maneira prática de selecionar o referee era designar um cidadão desportista, sacado do meio dos torcedores, que conhecesse as regras básicas do esporte e suas confusas interpretações, além de ser reconhecidamente isento da paixão clubística.

A escolha acontecia por consenso dos dois clubes que, em rápida reunião, definiam os nomes do juiz, seus auxiliares (bandeirinhas) e o cronometrista, que servia exclusivamente para auxiliar o juiz, marcando o tempo de jogo fora de campo, em lugar especial. Em jogos amistosos ou filantrópicos, muitas vezes o árbitro era escolhido entre dirigentes dos próprios times.

O resultado todos vocês devem imaginar, muita confusão, com bate-boca e brigas, sempre por conta da equipe perdedora, que não aceitava a derrota, mesmo tendo acatado a indicação em comum acordo, antes do início da partida. Como tentaram resolver o problema? Isso eu conto na próxima postagem.

Amigos leitores, por hoje é só, na próxima semana voltaremos com mais informações do nosso Leão.

*Jair Alcides dos Santos, vulgo Jajá, é torcedor e sócio do Avaí Futebol Clube. Membro da Associação de Amigos da Chuleta Avaiana, onde ocupa também a função de tesoureiro, Jajá é largo como Oswald de Souza: acerta tudo que é palpite e leva tudo que é prêmio de rifa e promoção onde deixa seu nome.

4 comentários:

Sergio Nativo disse...

O tigre fez, barba, cabelo e bigode. Andrei foi muito feliz, o time nao ganhou so time arco-iris, mas tambem da vergonhosa arbitragem. Falou, ganhamos de 12 ou 13, sei mais quantos mais. Perfeito.

Chuleta Avaiana disse...

Sergio Jr, realmente foi uma vergonha. Dessa vez nem a arbitragem conseguiu fazer uma injustiça, que seria tirar o título do Tigre. Um abraço da Chuleta Avaiana.

Sergio Nativo disse...

Fabio porque sera que a imprensa nao fala sobre o quebra quebra do torcedor alvinegro (alambrados). Ufa, mais uma vez. E nem a agressao do torcedor alvinegro ao arrancar a cadeira e jogar na torcida do tigre. Seria esse mesmo torcedor que fez a baderna no classico? Onde esta as camara que nao mostram esses absurdos? Notou que nossa imprensa clone da RBS nem comentou que o tal figueirinha foi ajudado pela arbitragem e jogou a maioria do tempo com um jogador a mais? O trofeu loira burra vai para...o Que vendo, vice?

Chuleta Avaiana disse...

Sergio Jr, parece que existe algo muito estranho no ar!! Por que eles estão sempre protegendo o além das pontes? Esperamos que a competição seja decidida dentro de campo e o que aconteceu na decisão do primeiro turno, tenha sido apenas equívocos da arbitragem, sem qualquer intensão de prejudicar ninguém. Um abraço da Chuleta Avaiana.