Para quem não presenciou ou não assistiu ao jogo da equipe azurra, certamente acaba concluindo que conseguimos uma vitória fácil e empolgante para o clássico de domingo. Entretanto, na realidade, não foi isso que ocorreu, pois o time levou um gol no início da partida, conseguiu o empate, a virada e ampliou o placar muito mais pela deficiência do adversário do que propriamente pelas virtudes do Leão, que novamente se apresentou de forma confusa, persistindo Silas com suas teimosias.
Começamos o jogo com duas modificações, Gian no lugar de Leonardo contundido e Acleisson na vaga de Diogo Orlando (apenas para irritar o torcedor avaiano, que tanto pede Estrada). No primeiro tempo, diante de um pequeno público, pouco mais de 4 mil pessoas, o Avaí tomou um gol no seu maior defeito, bola aérea na área. A jogada iniciou com uma falta desnecessária cometida pelo indicado de Benazzi. Na sequência, Julinho deu azar e desviou contra a própria meta. Seguimos naquele oba-oba, Acleisson, Marcinho Guerreiro, Emerson Nunes, Marquinhos, Willian, Rafael Coelho, enfim, todos tentam armar jogadas, deixando claro a desorganização da equipe.
A torcida deixou escapar algumas vaias, mas em jogada que passou pelos pés do Batoré, o galego recebeu sem marcação e colocou na cabeça do Coelho, o qual igualou o marcador. O Leão continuou desarrumado e foi preciso uma jogada individual do Batoré para que fosse possível a virada no placar, novamente com Coelho. O primeiro tempo se resumiu nestas duas jogadas e num chute de longa distância de Acleisson, mais nada.
No segundo tempo, o Avaí voltou sem apresentar muita coisa e o fraquíssimo Ipatinga tentava algumas jogadas esporádicas, pois empate em 2 x 2 classificaria o time mineiro. A equipe alviceleste levava pressão, mas conseguiu aumentar o placar numa cobrança de falta, contando com a falha do goleiro adversário. Minutos depois, Coelho ampliaria o marcador, mas o jogo se manteve morno e o arqueiro mineiro não precisou fazer qualquer outra defesa, pois simplesmente não foi ameaçado.
Enfim, nos classificamos, mas com certeza, não iremos muito longe na Copa do Brasil, enquanto Silas continuar dando murro em ponta de prego, os maiores prejudicados continuarão sendo os sefredores das arquibancadas. Estrada entrou na segunda etapa e em dois lançamentos mostrou qualidade, mas fica no banco. O time encontrava extrema dificuldade para criar jogadas e não inspira confiança, ganhamos o lanterna do campeonato mineiro, num jogo fraco e sem muita empolgação.
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4 comentários:
Não dá pra continuar esperando os passes do M10 e o talento de Willian e RC. É muito pouco pras nossas pretensões.
Nossa zaga tá cada vez mais ridícula. O Gustavo tá tentando, mas não é o cara. Temos um ala direito?
O Julinho dá pro gasto, mas não podemos contar com um menino em todas as competições e em todos os jogos...
A sensação que eu tive ontem, foi a de que o Silas está mexendo/arrumando por setor e que só quando um setor acerta ele passa a trabalhar o outro. Mas, se for essa a lógica dele, porque não começar pelo meio que é quem distribui? Teria mais sentido, ou eu tô viajando?
Eu espero é que esse LEÃo venha babando pra cima daquela hortaliça indigesta...
vencemos, mas, ainda não convencemos. Nossa zaga continua com os mesmos erros de marcação, posicionamento, Renan continua o mesmo, inseguro e perdido,Marquinhos continua isolado no meio (Acorda Silas!!!!). Não fosse nosso ataque matador, certamente seria muito mais sofrida a classificação. Mais uma vez uma péssima escalação do Silas, que deixou Estrada no banco, preferiu Acleisson (horrível!!!!) e Evando, nem foi relacionado. Saí (saímos) de lá ontem com a alegria da vitória, mas com muita PREOCUPAÇÃO.
Vamo Vamo Avaí!!!!!!!!!!!!!
Olha Gi, não estamos entendendo o Silas, seu comportamento com a torcida e a preferência por alguns atletas são demonstrações que não evoluiu, ao contrário, regrediu, a partir de sua primeira passagem pela Ressacada. Um abraço da Chuleta Avaiana.
Dinho, seu sentimento, na saída do estádio, não foi diferente do nosso. De bom mesmo, como você mencionou, só o nosso ataque matador. Um abraço da Chuleta Avaiana.
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