segunda-feira, 7 de março de 2011

O discurso do Rei

Não estamos falando do badalado filme que levou o Oscar algumas semanas atrás, mas de um personagem muito mais exaltado e não menos premiado, o qual acumulou bons exemplos, além de marcar mais de mil gols durante sua carreira. Enfim, um verdadeiro parâmetro para jogadores de futebol, o Rei Pelé é de uma época onde os atletas atuavam por amor ao clube, honravam as camisas que usavam e ficavam com vergonha quando não alcançavam seus objetivos.

O nosso eterno Rei, está em Hong kong, divulgando o time de futebol dos Estados Unidos, o Cosmos, pelo qual Pelé defendeu após se despedir da seleção brasileira e Santos. Pelé fez duras críticas aos jogadores de hoje, principalmente acerca dos exorbitantes salários recebidos e, em especial, a falta de amor e respeito pelo clube que banca as mordomias desses atletas.

No Brasil, temos uma centena de exemplos, "jogadores profissionais" que beijam o distintivo de uma equipe e meses após já estão beijando e declarando amor ao novo clube que o tenha contratado. O jogador Adriano - o qual alguns chamam de Imperador - é um dos piores exemplos de profissionalismo, pois saiu da Itália afirmando que não estava feliz, veio para o Brasil e treinava quando queria, no São Paulo andou na linha, mas no Flamengo conseguiu suas regalias. Agora voltou para Itália, mas abusou tanto, que o Roma pretende realizar a rescisão de seu contrato.

Aqui no Avaí não é muito diferente. Em 2010, a nação azurra presenciou uma das maiores vergonhas com nosso manto sagrado, um clube que chegou a terceira posição e era apontado como candidato a Libertadores, terminou o ano disputando de forma desesperada o descenso, por culpa exclusiva do grupo de atletas. No atual grupo do Leão, temos Evando, em que pese ter nos ajudado no acesso, não podemos esquecer as maracutais realizadas para deixar Avaí e jogar na Ponte Preta, mas o novo discurso é de "paixão" pelo time alviceleste.

Portanto, a nação azurra - já passou do tempo de pedir - e EXIGE que os "jogadores profissionais" do sul da ilha, joguem por amor, pois com salário em dia e livre de cobranças pelo torcedor avaiano, deveriam no mínimo se espelhar no discurso do Rei e honrar o clube que lhes dá sustento e oferece toda a mordomia necessária para desempenhar um bom futebol!

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo plenamente! Não digo nem em demonstrar amor ao clube, como é o caso do Marquinhos (o único Avaiano de verdade)mas, no mínimo fazer valer seu salário, demonstrando raça e vontade de vencer, o que não aconteceu sábado em Chapecó. É o mínimo que a torcida Azurra pede. Será demais?

Chuleta Avaiana disse...

Grande Dinho,

Não foi somente em Chapecó, este ano ainda não vimos este time com raça de guerreiros....tá feia a coisa....

Aliás, até o galego, que poderia não estar na sua melhor forma, contudo, não acertou sequer as cobranças de faltas...ainda estava displicente e preguiçoso...


Abraços da Chuleta Avaiana.