As mágoas da Revolução Farroupilha

A Revolução Farroupilha durou 10 anos e foi a revolução mais longa da história do nosso país. O Rio Grande do Sul possuía o monopólio do charque que era um dos principais alimentos da época, contudo, em virtude dos impostos territoriais cobrados pelos governos da regência, aliado às importações de charque do Uruguai, os estancieiros gaúchos se revoltaram com os prejuízos e deram início à rebelião popular. Posteriormente, proclamaram a República de Piratini e anos depois chegaram em Santa Catarina e conquistaram Laguna, proclamando a República Juliana.

Enfim, após uma década, os rebeldes cederam a um "acordo", o monopólio do charque voltaria a ser dos gaúchos, os líderes do movimento receberam patentes de oficiais no exército e os escravos rebeldes ficaram livres. É possível constatar que existe uma imensa semelhança com nossa política atual, onde os partidos políticos recebem cargos no governo em troca de apoio político. Desta forma, constata-se que o pessoal dos pampas "vendeu" a guerra em prol de benefícios próprios e em detrimento do provo que abraçou a causa. Entretanto, parece que ainda restou uma enorme mágoa, pois se acham no direito de vaiar o hino nacional durante a sua execução nos estádios de futebol.

Este fato vem ocorrendo há anos, mas nunca houve uma repressão contra estas pessoas que se acham a última batatinha do pacote. Ora, o que será que ensinam nos colégios riograndense: "nós moramos no Rio Grande do Sul e quem mora fora é brasileiro ou estrangeiro." Olhando o mapa: "aqui é a República Federativa do Brasil e aqui é a República Riograndense". O Decreto Lei nº 898/69, art. 30, define como contravenção penal o desrespeito ao hino nacional, com a aplicação de multa, podendo ser aplicado em dobro no caso de reincidência. Acontece que nossas leis não saem do papel e as pessoas não respeitam sequer o hino do próprio país ou seria país vizinho? Até os argentinos respeitam a execução do nosso hino!

A solução ao nosso ver é muito simples, já que os gaúchos se acham seres superiores, aproveitem que não estamos em período de guerra, as fronteiras estão abertas e os descontentes que peguem suas coisas e sigam seu caminho tchê. Outra opção, já que gostam tanto de se encoxar nas comemorações dos gols - copiando o estilo hermano -, promovam uma revolução separatista e se juntem à Argentina, se lhe aceitarem! Por fim, como provavelmente vão se manter em nosso país, então tratem de respeitar nosso hino, pois não estamos falando de bairrismo, mas de educação!

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