terça-feira, 24 de abril de 2012

Tempestade Azurra.

Nosso amigo, Sandro "Gadernal" Azevedo, faz sua análise do jogo do último domingo diante da Chapecoense. Confira. "Vamo, vamo, Avaeee"!

Será que alguém em sã consciência chegou a imaginar que o Avai empurraria uma sacola no time do Oeste? Aliás, a Chapecoense derrubou aquele mito de que chegaria cansado por causa do esforço em Minas Gerais e pouco tempo para recuparar a parte física. Para quem assistiu ao jogo da Copa do Brasil, já deveria esperar dificuldade na Ressacada. 

O time do Cruzeiro tem atletas de alto nível e mesmo assim, encontrou dificuldades para fazer 4 gols. O primeiro, surgiu após uma falha do goleiro do Oeste e depois, foi consequência de um ótimo plantel alviceleste. A equipe do Avai é limitada. Nossas laterais inexistem. Cássio estava perdido, Aelson achou que ainda estava na Chape, mas parte da torcida insiste em crusificar Robinho.

Hemerson está conseguindo tirar leite de pedra, tanto que a própria diretoria já havia jogado a toalha. Agora, se chegarmos na final, não me venham com aquela banalização de "guerreiros", bem menos. A equipe azurra pecou pela insistência em entrar pelo meio da zaga, além da incapacidade de cruzar uma bola com qualidade na área. 

O ex-jogador Caio (hj na Sportv) afirmou outro dia que Telê Santana pedia aos jogadores para chegar no treino com 30 minutos de antecedência, só para treinar fundamentos. No sul da ilha, seria preciso um período de fundamentos e outro para o resto. É inadmissível que um clube profissional não consiga aproveitar um único cruzamento em 90 minutos. 

Novamente tivemos alguns escanteios e nenhum lance de perigo. Robinho, Pirão, Arlan, Aelson, Diogo Orlando e até o Cléber Santana precisam caprichar mais nos cruzamentos, tá feia a coisa. Entretanto, jogamos por uma vitória simples e apesar do Grenal, a "Arena Chapecó" deverá estar lotada.

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