O comandante da fragata azurra já vinha tratando com desdém o torcedor, mas desta vez, desprezou um dos bens mais importantes num clube de futebol: os jogadores. A rebelião poderia ter sido evitada com uma atitude muito simples: transparência. Entretanto, esta maldita confidencialidade aplicada somente por Zunino, vem manchando rotineiramente a história alviceleste.
A cantada parceria acabou saindo, talvez, não da maneira proposta inicialmente, mas se concretizou. A Ressacada virou um passa-repassa. Moisés Cândido ajudou muito o Avai, mas foi derrubado. Luiz Alberto foi outro que tomou um "balão" para que fosse alocado o "filho do homi" na negociação de jogadores. Assim, iniciou-se um ciclo vicioso e obscuro. O tal "Maguila" chegou para cuidar da base e a nokauteou.
Assim como Marcelinho Paulista, realizou um discurso muito bem decorado e empolgante, entretanto, com o tempo, o sonho virou um pesadelo. Na verdade, o pesadelo foi vivivo apenas pelo torcedor, pois Fábio Araújo, o homem que nunca escondeu às suas preferências pelas cores alvinegras, acabou sendo promovido, atuando cada vez mais próximo à asa do comandante more.
O fim todos sabem. O fato é que Marcelinho Paulista não possui histórico como Gerente de Futebol, nem mesmo Zunino soube precisar quando, onde e no quê, o citado profissional teve sucesso. Particularmente, classificaria o episódio ocorrido na Ressacada, com a "rebelião" dos atletas e a reação do Zunino, como o terceiro episódio mais ridículo já visto no futebol brasileiro. Ficaria atrás apenas do chororô do Botafogo, liderado pelo Túlio, hoje no estreito; e a "convocação" realizada pelo FernanDM. Por fim, só nos resta rezar para que o Avai sobreviva a este segundo round. Toca o barco! "Vamo, vamo, Avaeee"!
Nenhum comentário:
Postar um comentário