segunda-feira, 20 de julho de 2009

A crença nas "côsas" do Leão

Por: Alexandre Carlos Aguiar

As pessoas que me conhecem sabem o quanto eu insisto em se acreditar mais no Avaí e dar menos pelota para o que o senso comum repercute (diga-se mídia da Capital). Sou, também, absolutamente refratário a corneteiros, "ixpecialistas em futebol" e pessoas que acham que possuem a fórmula mágica para se ganhar jogos. Os chamados xaropes de ocasião e que torcem conforme o vento sopra. E aqueles que só aparecem na boa, os tais "modinha". Na grande e imensa maioria das vezes, essa gente morde a língua pela raiz, pois não sabem das histórias do (verdadeiro!) Leão da Ilha.

A frase "esse Avaí faz côsa", assim mesmo, no mais autêntico manezês, não é pura retórica com efeito lingüístico para se colocar em bandeirinha ou para chamada de comercial de TV. Isso reflete uma lenda, já antiga, de que o Avaí Futebol Clube tem registrado em sua história coisas absolutamente fantásticas. Vitórias consideradas uma baba se reverteram em derrotas assombrosas, enquanto que campanhas e títulos desacreditados viram páginas na maravilhosa galeria de títulos do mais querido de SC.

Só para recuperar fatos recentes, cuja memória ainda é fresca, nossa campanha do Estadual no ano passado, 2008, era considerada por todos a mais espetacular dos últimos tempos em nosso Estado. Jogávamos um futebol encantador, de encher os olhos, com goleadas homéricas, dando sinais de que aquilo seria muito fácil. Não foi e não quero falar mais disso, pois eis que um certo time, jogando grotescamente algo que era parecido com futebol, foi campeão, com o título caído no colo. Fomos outra vez para a disputada da série B e alguns já imaginavam uma outra campanha para "bater na trave". Não foi e teve até gol de vento sul. Ainda está em nossas retinas aqueles gols "espíritas" que nosso time fez.

A campanha da série A em 2009 começou com a ressaca do título estadual, ganhado de maneira soberba e absurda, quando muitos dos tais “modinhas” achavam que o Avaí amarelaria, que havia “vendido” um jogo para chegar à final e que ficaria na fila. Corneteiros e secadores, mais uma vez, morderam a língua. E agora, ainda no começo da campanha irregular, já houve quem pusesse dúvidas em Silas, em Marquinhos, em jogadores que suam a camisa do Avaí e em diretores abnegados que se dedicam diuturnamente na Ressacada dando o melhor de si.

Coitados, eles não sabem quem é o Leão da Ilha, o time que faz "côsa". Nós ainda vamos muito longe. Quem acreditar, verá!

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