Por Alexandre Carlos Aguiar
Não há nada mais antigo do que o passado recente. Nesta situação acabamos por esquecer aquilo que é óbvio, e ninguém enxerga o óbvio. Faço esta reflexão graças ao que o amigo leitor André Hahn Buck levantou a respeito das imprecações, para com o Avaí, do homem do sapato branco, o sujeito que se põe à frente na fila para que todos o percebam, aquele cuja aposentadoria polpuda ainda não chegou, o pseudo-comentarista e dublê de criador de pardais que não esconde suas preferências clubísticas. Adjetivado a contento, não é preciso mencionar seu identidade, até porque meu teclado me censura. Mas todos sabemos de quem se trata.
Pois eis que o nosso querido leitor chamou a atenção para um fato relevante, que nos expressa o óbvio.
Todos temos acompanhado, queiramos ou não, as suas ranzinzices quando fala do Avaí. Chegam a ser chatas, de tão estapafúrdias. Quer ser crítico, mas se perde nos argumentos e ainda vem-nos com a estúpida desculpa de que não é empregado do clube. Quando abre o seu ralo, as excrescências que deposita nos microfones é de dar pena, tal a falta de razão que sua mente elabora.
Até há bem pouco tempo via defeitos nas novas instalações da Ressacada, chamando todo aquele magnífico complexo de puxadinho. Descobriu-se, tempos depois, que tal destempero era por nunca haver alguém da diretoria o chamado a conhecer o lugar. Ao longo dos anos falava do presidente como quem trata de um doente pútrido, como quem se afasta de uma doença infecciosa. Chamou-o certa vez de cacareco, com todo o desrespeito possível usado contra alguém. Soube-se que era porque não era convidado a jogar dominó com o presidente. Olha só, que coisa!
E, por tempos a fio, falou mal de todos os técnicos e de todos os jogadores que já passaram pela Ressacada, revelado agora, pela sua condição de não ser funcionário do clube, ou de nunca ter sido convidado a trabalhar pelo Avaí.
Agora, o ódio ao técnico Silas chega às raias da estupidez absurda, uma vez que tenta defender uma tese furada, a de que o técnico erra muito, quando a realidade do Leão apresenta exatamente outra coisa.
E aí, surge-nos a razão de tudo: ao final do campeonato catarinense o nosso técnico deu uma senhora enquadrada no suposto hobbit da rádio que trocas as notícias para um famoso colunista e ele se ofendeu. Esta é a razão de tanta raivinha. Seria hilário, cômico e estúpido, se não fosse trágico.
Poderíamos até insinuar, se não soubéssemos da verdade, duas hipóteses para tal postura: má-fé por entender de futebol e se achar o único conhecedor de tudo, ou incompetência, por não entender nada. Nem uma coisa, nem outra. A competência e a boa-fé estão acima de qualquer dúvida retórica ou alegação sofismática. Conclui-se mesmo que a razão de tudo isso é a expressividade do óbvio, o ressentimento.
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Não há nada mais antigo do que o passado recente. Nesta situação acabamos por esquecer aquilo que é óbvio, e ninguém enxerga o óbvio. Faço esta reflexão graças ao que o amigo leitor André Hahn Buck levantou a respeito das imprecações, para com o Avaí, do homem do sapato branco, o sujeito que se põe à frente na fila para que todos o percebam, aquele cuja aposentadoria polpuda ainda não chegou, o pseudo-comentarista e dublê de criador de pardais que não esconde suas preferências clubísticas. Adjetivado a contento, não é preciso mencionar seu identidade, até porque meu teclado me censura. Mas todos sabemos de quem se trata.
Pois eis que o nosso querido leitor chamou a atenção para um fato relevante, que nos expressa o óbvio.
Todos temos acompanhado, queiramos ou não, as suas ranzinzices quando fala do Avaí. Chegam a ser chatas, de tão estapafúrdias. Quer ser crítico, mas se perde nos argumentos e ainda vem-nos com a estúpida desculpa de que não é empregado do clube. Quando abre o seu ralo, as excrescências que deposita nos microfones é de dar pena, tal a falta de razão que sua mente elabora.
Até há bem pouco tempo via defeitos nas novas instalações da Ressacada, chamando todo aquele magnífico complexo de puxadinho. Descobriu-se, tempos depois, que tal destempero era por nunca haver alguém da diretoria o chamado a conhecer o lugar. Ao longo dos anos falava do presidente como quem trata de um doente pútrido, como quem se afasta de uma doença infecciosa. Chamou-o certa vez de cacareco, com todo o desrespeito possível usado contra alguém. Soube-se que era porque não era convidado a jogar dominó com o presidente. Olha só, que coisa!
E, por tempos a fio, falou mal de todos os técnicos e de todos os jogadores que já passaram pela Ressacada, revelado agora, pela sua condição de não ser funcionário do clube, ou de nunca ter sido convidado a trabalhar pelo Avaí.
Agora, o ódio ao técnico Silas chega às raias da estupidez absurda, uma vez que tenta defender uma tese furada, a de que o técnico erra muito, quando a realidade do Leão apresenta exatamente outra coisa.
E aí, surge-nos a razão de tudo: ao final do campeonato catarinense o nosso técnico deu uma senhora enquadrada no suposto hobbit da rádio que trocas as notícias para um famoso colunista e ele se ofendeu. Esta é a razão de tanta raivinha. Seria hilário, cômico e estúpido, se não fosse trágico.
Poderíamos até insinuar, se não soubéssemos da verdade, duas hipóteses para tal postura: má-fé por entender de futebol e se achar o único conhecedor de tudo, ou incompetência, por não entender nada. Nem uma coisa, nem outra. A competência e a boa-fé estão acima de qualquer dúvida retórica ou alegação sofismática. Conclui-se mesmo que a razão de tudo isso é a expressividade do óbvio, o ressentimento.
2 comentários:
Certíssimo, Alexandre!
A entrevista para o Cacau mexeu com o senhor de sapatos brancos.
Pelo que conheço, ele é extremamente rancoroso. Passados já cinco meses do Catarinense, vem alimentando aquele ódio a cada partida do Avaí, seja vitória ou não.
Silas que se cuide!
A. Hahn Buck
É isso aí, André!
O do sapato branco é um tipo "raivinha", sem concerto, em função da idade...
Abraços!
Chuleta Avaiana
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