Quando se ouve alguns especialistas insistirem na presença de alguns jogadores da equipe Júnior no time principal, há que se ter muita cautela, sob todos os aspectos.Como é sabido, a vaidade humana é movida por elogios fáceis, nem sempre verdadeiros, que podem trazer conseqüências desastrosas.
E depois de uma maré totalmente vitoriosa, vivida desde a última sexta-feira, quando nosso time Juvenil aplicou sonoros 6 a 2 no JEC e classificou à final do Catarinense, ainda vivemos as alegrias com o time Infantil, o “créu” no Remendão, e, a emblemática vitória sobre o Atlético-PR. Mas, quis o destino, que nosso time Júnior levasse uma pequena surra do Tigre, em plena Ressacada, por 3 a 1, e deixasse escapar a classificação à final do Catarinense, também nesta categoria.
Não vamos analisar o jogo, mas faremos uma pequena retrospectiva dos confrontos contra o Tigre. Na primeira fase, perdemos por 2 a 1, em Criciúma. No primeiro turno do Hexagonal, empatamos na Capital do carvão, 1 a 1, e no returno vencemos no CFA por 3 a 2. No primeiro jogo da semi-final, vencemos em Criciúma por 1 a 0. E chegamos para o jogo de ontem podendo perder por uma diferença de um gol, que estaríamos na final.
Perdemos! Jogamos fora a chance de chegarmos ao bi-campeonato.
Não vamos apontar culpados porque poderíamos ser muito injustos com a grande maioria dos que nos deram a alegria do “créu” de sábado. Mas, fica a lição: é preciso acompanhar a gurizada de perto, para que o foco, o objetivo, não escape facilmente entre os dedos.
Que este elenco possui bons valores, sabemos e reconhecemos. Basta ler outra vez a análise do “créu”. Mas, precisam ser trabalhados paulatinamente, para que não haja precipitações e a vaidade não supere a razão de tudo, o Avaí Futebol Clube.
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