quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mais uma genial do Alexandre...

Durante um tempo, ele se contentou em fazer comentários nos muitos blogs avaianos. Para tudo e para todos, tinha uma opinião a dar. Mais tarde, tornou-se um colaborador assíduo da Chuleta Avaiana, e depois, no portal Avaímania. Mas, ele precisava de mais espaço e acabou por criar seu blog Força Azurra.

Estamos falando de Alexandre Carlos Aguiar. Hoje, reproduziremos outro impagável texto sobre a famosa Granja Comigo Boi Não Dança, publicado no blog do Alexandre no dia de ontem. Qualquer semelhança com personagens da vida real, é “mera coincidência”...

Um papagaio no Circo do Deba
Os bichos-cricri da famosa Granja Comigo Boi Não Dança, ou mais conhecida pelas iniciais CBN-D, a Raposa Felpuda, maledicente e ardilosa, o Sapo Duende, encrenqueiro e eterno inconformado, o Bode Espanhol, velho, muito velho e carcomido, o Ratão do Banhado, que não deu certo em lugar algum e acabou dando na Granja e o Morcego Moicano, que posa de intelectual para fazer gênero, estavam eufóricos, pois os seus amigos da Granja do Vizinho tiveram uma multa de trânsito abonada.

É que o caminhão deles, que transportava uma carga de brócolis estragado, desgovernado como sempre e atrasado como de costume, passou no pedágio sem pagar. Mas, como tinham amigos importantes no departamento de trânsito, o juiz abonou a multa.

- A informação que acaba de chegar agora, - começou o Ratão do Banhado – é que o caminhão deles há muito tempo já está com a máquina detonada. Mais uma tranqueira na vida deles. E essa multa ia acabar com o transporte do que resta de verdinhas por lá.

- Eles já estão sem verdinhas, é? – Quis saber o Sapo Duende. – Eles já estavam sem pai, sem mãe, sem freqüência modulada. Agora só faltam ficar sem vergonha.
- Isso não é muito difícil, não. - Argumentou o Bode Espanhol.
Nisso, o macaco Flor de Lis, serelepe e arteiro, surgiu do nada, com uma informação novíssima do circo do Deba. Ele dizia:
- Rapazi, recebi uma informação do papagaio do Circo do Deba, de que o Leão vai fazer umas aulas com alguns artistas de outros circos. Virá o Palhaço Imortal Argentino, aquele que levou o antigo domador do Leão, um Bacalhau Português, que usa cinto de segurança como ninguém dentro do aquário e um representante de um circo da cidade de Tombos, lá das Minas. Dizem que este tem amigos muito próximos aqui na Granja do Vizinho.

-E como é que tu sabes de tudo isso, o, Flor de Lis? – Perguntou o Bode Espanhol. – Lá na Espanha a gente custa a receber informações assim.

- É que um fiel amigo meu, o papagaio que trabalha no Circo do Deba, me dá tudo quentinho.
- E quem é esse? – Perguntou o Sapo.

- Ah, rapazi, é um papagaio holandês, o nome dele é Van...

- Ué, van não é aquele carro que faz lotação? – Interpelou o Sapo.

- Não, é Van...

- Já sei, Vampeta. – Interrompeu o Morcego Moicano.

- Não! É Van...

- Van Basten? – Agora era o Bode.

- Não, é Van...

- Já sei, é Van Gogh? – Foi a vez da Raposa Felpuda.

- Para, pô, deixa eu me concentrar. É Van Twitter.

- Pô, que nome mais destroncado. – Comentou o Sapo Duende, cuspindo-se e perdendo mais uma vez a dentadura.

- É, mas é holandês, né. E papagaio. Todo papagaio, holandês, além de fofoqueiro e falador, tem um nome diferente.

- Pô, - continuou o Ratão do Banhado - mas eu tenho recebido umas informações dele também. Pensei que eu era exclusivo.

- Ah, eu tô lembrado dele. - Assanhou-se a Raposa. - Não é aquele com penas vermelhas, que gostava de aparecer? Uma vez o trouxeram pra cá, pra fazer umas apresentações aqui na Granja. Mas ele queria falar em nome do dono da Granja e aí a coisa ficou chata. É muito bonzinho, mas fala muito. – Finalizou.

- Pois é, - continuou o Macaco Flor de Lis. – agora anda por lá. Mas ouvi dizer que o negócio não tá bom pro lado dele, não.

- Ué, mas por quê? – Perguntou o Ratão. – Eles gostam desse pessoal falador, que conta tudo, que revela todos os segredos do Circo. Lá ninguém guarda segredos. Não entendi.

- É que ele anda querendo assumir o lugar dos quero-queros.

- Ah, então tá explicado – Comentou a Raposa Felpuda. – Afinal, a única coisa intocável por aí são os quero-queros do Circo do Deba.

- Sim, mas tem algum motivo aparente? - Perguntou o Sapo Duende.

- É que são os quero-queros quem decidem os preços a ser cobrados na entrada do Circo. São os únicos responsáveis.

2 comentários:

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Só tenho a agradecer as deferências. E foi tudo culpa de vocês, viu. hehe
Abraços

Chuleta Avaiana disse...

Desculpes, Alexandre!
Às vezes cometemos essas irresponsabilidades...
hehehehehe
Abraços!
Chuleta Avaiana