Por: Sandro Azevedo*Salve Alvicelestes,
Quando divulgaram que o Avaí atuaria com time misto – na prática reserva – fiquei imaginando que nosso time poderia trazer na bagagem um resultado humilhante. Entretanto, o Botafogo empurrado por sua torcida até conseguiu dominar o jogo no início do primeiro, mas também, nada muito objetivo. O leão, visivelmente desentrosado e errando passes demais não conseguia imprimir seu ritmo e fazia faltas demais. Em uma dessas faltas, o alvinegro carioca achou seu gol, um resultado até justo, devido as condições dos dois times e assim terminou o primeiro tempo, com a vantagem do time da casa.
No segundo tempo, o jogo ficou muito mais equilibrado e Renan não fez qualquer defesa importante. Ao contrário, o Leão tomava a iniciativa e aos 25 minutos Jeferson fez um milagre ao defender a cabeçada de Gabriel, na seqüência o jogador do Leão chutou em cima do arqueiro alvinegro – por isso não considero defesa, mas incompetência do atleta avaiano – sendo que o zagueiro do time carioca salvou o gol em cima da linha após o rebote. Assim, seguiu o jogo, com ataques de ambos os lados, com mais organização pelo lado do time da casa, no fim, a derrota por 1 x 0 achei justa, tendo em vista o grande volume de jogo do mandante.
Contudo, mesmo com o time totalmente descaracterizado, alguns jogadores justificaram o motivo de ficar no banco, sem chances no time titular. O lateral Pará foi o jogador que teve o nome gritado mais vezes no jogo, pelo Antônio Lopes, pois não conseguia cruzar uma bola, não marcava, não apoiava, enfim, achei uma lástima. Batista, mais uma vez se mostrou lento, com inúmeros passes fracos e errados. Leandro Bonfim, muito elogiado no meio da semana pelo delegado, não acrescentou nada ao time e acabou sendo substituído no intervalo. Cristian provou mais uma vez que não tem a menor condição de jogar no time profissional e também foi sacado na etapa final.Por fim, Vandinho, mesmo tendo marcado gols importantes contra o Santos, apresentou muita dificuldades para dominar as bolas recebidas, matando diversos ataques do time azurra, também saiu mais cedo, ressuscitando Leonardo.
Por fim, um resultado normal, certamente dentro do planejamento – não entendi o motivo do foguetório depois do apito final, acredito que deve ter sobrado do jogo de sexta à noite - nosso jogo envolvia os dois melhores ataques da competição, tinha como atrativo dois goleiros de seleção e ainda contava com a presença do técnico Mano Menezes que assistiu tudo ao vivo. Um time sem 8 (oito) titulares, serviu como uma espécie de laboratório de luxo, bem como poupamos importantes jogadores e receberemos na próxima quarta o Bi campeão da América, o Internacional, mas com nosso time completo e esperamos que todos estejam devidamente recuperados desta fadiga alegada pelo departamento médico.
Um abraço.
Foto: Wagner Meier / Agência Estado
*Sandro Azevedo é advogado, sócio e torcedor do Avaí. Jogador muito amador, mas sempre leal do time Traíras. Também conhecido pelo pseudônimo Coelho, foi convidado especial para assistir (na torcida do time da casa) de corpo presente Chororo 1 x 7 tricolor, uma noite inesquecível.
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