A partida iniciou com um erro grosseiro do interino avaiano, pois não poderia ter sacado Marcelinho da equipe para arrumar vaga para o Roberto, principalmente porque afirmou que questionou nosso velocista no vestiário sobre suas condições e o mesmo respondeu: “não agüento os noventa minutos”. Estamos num momento em que precisamos dos jogadores com 100% de sua forma física, mas o amadorismo que impera na ressacada em 2010 se reflete dentro do gramado.No primeiro tempo, o Avaí teve três chances claríssimas de gol e mais duas possibilidades com o slow motion Davi. Em um lance, Roberto entrou pelo lado esquerdo de ataque e chutou para defesa com as pernas de Rogério Ceni, poucos minutos depois, Jeférson perdeu o gol mais feito do jogo, recebeu um passe de calcanhar quase na marca do pênalti, sem marcação conseguiu chutar na trave, alguns minutos mais tarde, Patrick foi lançado, apareceu em diagonal pelo lado direito do ataque avaiano, mas quando chegou na cara do gol não teve força para chutar a bola, facilitando a defesa do arqueiro tricolor. O São Paulo apenas assistia o leão jogar e aproveitou uma bobeira do Gabriel para quase abrir o placar. Antes do fim da primeira etapa, ainda deu tempo para Richarlysson ser expulso, fato que causa calafrios na equipe alviceleste.
Na segunda etapa, Édson Neguinho tentou arrumar o erro, colocou Marcelinho no lugar de Emerson que saiu machucado, mas o time não conseguiu criar qualquer situação concreta de gol. Depois foi a vez da estréia do jogador Sandro, que substituiu o protegido Davi, demonstrou certa qualidade, mas entrou num momento ruim da partida, com time tricolor totalmente fechado. O interino avaiano ainda colocou Laércio Carreirinha, mas este não entrou bem no jogo e vai acabar repetindo no futebol o sobrenome, tendo uma carreirinha bem curta como profissional em time da elite. O time são paulino acostumado a disputar libertadores, repleto com jogadores multi campeões, usou toda sua experiência para “cozinhar” a partida, o leão por sua vez, jogando novamente contra uma equipe com um atleta expulso, não soube aproveitar e efetivamente criou apenas uma chance de gol, num erro de saída de bola do Ceni, mas que Roberto desperdiçou.
Desta forma, repetimos o jogo contra o Atlético/MG, tivemos os 20 minutos iniciais para matar o jogo, jogamos contra mais uma equipe numericamente inferior, mas por incompetência pura dos nossos atletas, não conseguimos balançar as redes e perdemos mais uma chance para ultrapassar alguns adversários diretos nessa briga pelo Z-4. Agora é esperar o Palmeiras e rezar por um milagre.
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