sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Deveriam ser no mínimo, profissionais!


Não podemos ser tão cruéis e crucificar os jogadores do leão que participaram desta tal “festinha” num hotel da Cidade, mas convenhamos, diante do quadro agonizante em que se manteve a equipe, em especial neste segundo semestre, o fato é que estes “profissionais” contam com a conivência da diretoria. Nosso presidente, declarou que “não quer um time de seminaristas”, o que também concordamos, contudo, se o Avaí tivesse realizado uma bela campanha e não sofrido com a luta do rebaixamento, a história seria outra.

No Brasil, geralmente estas situações são contornadas pelos clubes, os quais não costumam punir severamente seus contratados, entretanto, são equipes que em regra, dificilmente brigam por títulos ou almejam sonhos maiores, vivendo na vala comum. Na Europa, os clubes possuem uma lista de regras, que devem ser cumpridas à risca por seus jogadores. Um documentário sobre o Barcelona, veiculou na Sportv, dentre as entrevistas, um diretor afirmou que Ronaldinho Gaúcho e Deco foram negociados, pois estavam levando Messi para baladas, o que estava prejudicando a atuação do argentino em campo. Atualmente, Ronaldinho é banco no Milan, Deco está contundido e Messi, tirando o fato de ser argentino, está 100%.

Nesta semana no Rio de Janeiro, Diguinho, que atua no Fluminense, concedeu uma entrevista emocionada, entre risos e polêmicas questionadas pelo repórter, o jogador tricolor chorou e afirmou: “gosto da noite sim, mas me garanto dentro de campo!”. Na ficha de controle das Laranjeiras, o atleta que está há dois anos no clube, não possui qualquer falta registrada em treinos, além disso nunca chegou sequer atrasado e sempre cumpriu rigorosamente o que era estipulado. Por outro lado, na Ressacada, tem jogador que mal consegue andar em campo, aparentando cansaço ou simplesmente, curte o bom salário no DM.

Por isso Sr. Zunino, concordamos em parte com seu posicionamento, não vamos ficar de babá desse tipo de “profissional”, mas devem satisfação dentro do campo, pois se continuar neste ritmo, 2011 promete ser um infeliz ano novo. O Exmo. Presidente do clube azurra, como conceituada pessoa na área médica, certamente sabe os efeitos que esta vida boêmia reflete dentro de campo e deveria ter pulso firme para controlar estes baladeiros de plantão. Também não queremos seminaristas, mas deveriam no mínimo ser profissionais, pois nosso suado dinheiro das mensalidades não nasce em árvore!

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