No Brasil e pelo Mundo afora, não são raros os casos de mortes nas arquibancadas, frutos da irresponsabilidade de pessoas que pouco se importam com a vida alheia, com a imagem de um clube ou que simplesmente visam o lucro exacerbado sem medir as conseqüências de seus atos. Aqui em nosso país, tivemos alguns casos marcantes e lamentáveis como a tragédia no Maracanã em 1992, quando parte da grade de proteção da arquibancada superior cedeu, na final do Campeonato Brasileiro entre Botafogo x Flamengo, causando a morte de 3 pessoas.
Ainda no Rio de Janeiro, ocorreu outro fato marcante e triste para o futebol nacional, em outra final da Copa João Havelange – aquele que teve a virada de mesa e beneficiou o rival do continente -, o Vasco enfrentava o São Caetano no estádio de São Januário, completamente lotado, que acabou culminando com o inevitável, novamente queda do alambrado e cerca de 140 pessoas feridas. O jogo foi interrompido, sendo que a final somente foi finalizada no ano seguinte, beneficiando o time carioca, pois jogou no Maracanã com time modificado, assim como a equipe paulista que já estava totalmente descaracterizada.
Em 2007, tivemos o caso mais trágico do futebol brasileiro, na Fonte Nova, antigo estádio do Bahia, o time da casa enfrentava o Vila Nova/GO pela Série C, jogando pelo empate para conseguir o acesso para segundona nacional. Ocorre que a superlotação provocou a queda de parte da arquibancada, gerando a morte de 7 inocentes, além de deixar mais de 40 feridos. Todos estes incidentes citados poderiam ter sido evitados, simplesmente com o bom senso das pessoas que comandam e fiscalizam os jogos, mas sabemos que a impunidade ainda permite que as irregularidades se prorroguem no tempo.
Na Ressacada, a diretoria avaiana vem brincando com fogo. Aconteceu no jogo contra o Corinthians em 2008, no mesmo ano, o fato se repetiu no confronto com o Brasiliense. Ano passado, tivemos vários jogos em que a torcida ficou espremida, mas as vitórias alviceleste sempre amenizam a situação. Nestes dois últimos jogos da temporada, contra Atlético/GO e Santos, com toda certeza não tínhamos 17.800, todos sabem disso, mas as cabeças pensantes do sul da ilha não estão preocupadas, as autoridades fazem “vista grossa” e a vida segue, até o dia em que ocorrer um fato trágico, que vai manchar nossa brilhante história.
Observando o belo vídeo da Jamira,que bateu recordes de acessos no you tube, constata-se pessoas em cadeira de rodas, totalmente sufocadas pelos demais torcedores. Os corredores e escadas das cadeiras estavam totalmente entupidos, causando um transtorno enorme para quem pretendia se locomover. Aliado a este fato, faltou água em vários setores, a situação somente não ficou pior, pois o Avaí virou o jogo, mas é preciso adotar uma providência urgente. Mesmo que nosso time seja derrotado, queremos voltar para nossas casas sem qualquer fratura e acima de tudo, vivos! Portanto, o Avaí está flertando com uma tragédia!
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Ainda no Rio de Janeiro, ocorreu outro fato marcante e triste para o futebol nacional, em outra final da Copa João Havelange – aquele que teve a virada de mesa e beneficiou o rival do continente -, o Vasco enfrentava o São Caetano no estádio de São Januário, completamente lotado, que acabou culminando com o inevitável, novamente queda do alambrado e cerca de 140 pessoas feridas. O jogo foi interrompido, sendo que a final somente foi finalizada no ano seguinte, beneficiando o time carioca, pois jogou no Maracanã com time modificado, assim como a equipe paulista que já estava totalmente descaracterizada.
Em 2007, tivemos o caso mais trágico do futebol brasileiro, na Fonte Nova, antigo estádio do Bahia, o time da casa enfrentava o Vila Nova/GO pela Série C, jogando pelo empate para conseguir o acesso para segundona nacional. Ocorre que a superlotação provocou a queda de parte da arquibancada, gerando a morte de 7 inocentes, além de deixar mais de 40 feridos. Todos estes incidentes citados poderiam ter sido evitados, simplesmente com o bom senso das pessoas que comandam e fiscalizam os jogos, mas sabemos que a impunidade ainda permite que as irregularidades se prorroguem no tempo.
Na Ressacada, a diretoria avaiana vem brincando com fogo. Aconteceu no jogo contra o Corinthians em 2008, no mesmo ano, o fato se repetiu no confronto com o Brasiliense. Ano passado, tivemos vários jogos em que a torcida ficou espremida, mas as vitórias alviceleste sempre amenizam a situação. Nestes dois últimos jogos da temporada, contra Atlético/GO e Santos, com toda certeza não tínhamos 17.800, todos sabem disso, mas as cabeças pensantes do sul da ilha não estão preocupadas, as autoridades fazem “vista grossa” e a vida segue, até o dia em que ocorrer um fato trágico, que vai manchar nossa brilhante história.
Observando o belo vídeo da Jamira,que bateu recordes de acessos no you tube, constata-se pessoas em cadeira de rodas, totalmente sufocadas pelos demais torcedores. Os corredores e escadas das cadeiras estavam totalmente entupidos, causando um transtorno enorme para quem pretendia se locomover. Aliado a este fato, faltou água em vários setores, a situação somente não ficou pior, pois o Avaí virou o jogo, mas é preciso adotar uma providência urgente. Mesmo que nosso time seja derrotado, queremos voltar para nossas casas sem qualquer fratura e acima de tudo, vivos! Portanto, o Avaí está flertando com uma tragédia!
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