Zunino é um pai? Isso, já é uma mãe!

Em que pese a postura pautada na educação e no paternalismo zuniniano, precisamos reconhecer uma coisa, o fato do nosso presidente sempre passar a mão na cabeça; contornar situações delicadas; responder indiretamente questões acerca de negociações; não querer se envolver em polêmicas, entre outras ocorrências, já passou dos limites do bom senso, e o torcedor vem sendo feito de palhaço reiteradas vezes! Portanto, basta!

Esse papinho de pai, já está ultrapassado, um clube de futebol precisa de um administrador que ofereça direitos e exiga as obrigações de seus comandados. Não aguentamos mais jogadores saindo na noite e depois não rendendo absolutamente nada em campo. Importante ressaltar que, todos tem direito a vida social, mas atleta profissional tem suas limitações, contudo, no Avaí tanto faz, como tanto fez. Sem contar, quando fazer corpo mole, por situações até hoje inexplicáveis, as quais quase levaram o time ao rebaixamento em 2010.

Nesta temporada, mais uma vez, foi tudo levado "nas coxas", como se diz popularmente. A equipe foi sendo montada a revelia, um mandava treinar, outro marcava pré-temporada e assim por diante. A situação desandou, sequer chegamos na final do estadual. O discurso de que a torcida deveria ter paciência não cola mais, acabou! Agora, começou a palhaçada de negociações que não serão concretizadas, garantias mentirosas, pois no fundo, todos já sabem qual será o desfecho.

Com todo respeito ao Sr. Zunino, que na sua vida fora do futebol é um verdadeiro vencedor e possuí um carisma inigualável, mas como presidente de um clube de futebol, com uma nação apaixonada ao seu redor, tem atuado muito mais como uma mãe, do que propriamente como pai. A figura materna se identifica mais com nosso presidente, o qual trata desde a situação mais amena, até a mais grave, com a mesma ternura e educação. Entretanto, se realmente fosse um pai, não perdoaria tanta irresponsabilidade debaixo de sua asa de forma tão passiva, e já teria colocado as coisas em seus devidos lugares, com firmeza e sem medo de cara feia. Afinal, os filhos deveriam se espelhar em seus pais e não agir como crianças mimadas, manchando uma história tão rica e cheia de glórias!

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