Depois da camisa azul...

....contrataram o Branco. O clube rosado perdeu a grande chance de encerrar o ano com chave de ouro e proporcionar à sua torcida uma excelente oportunidade de zoar o principal rival, afinal, seria o primeiro time da Capital a conquistar uma vaga na Libertadores. Entretanto, o Barbiecelona "nem" conquistou o título, "nem" conseguiu a sonhada vaga na principal competição da América, "nem" teve capacidade para vencer o time reserva do Leão e "nem" mesmo desbancou a melhor campanha de um catarinense na elite, a qual pertence ao próprio Avai.

Desta forma, abriu uma imensa brecha para o torcedor avaiano saborear com alegria a tristeza do time camaleão, o qual vive mudando de cor. No sul da ilha, a vergonha já acompanhava o torcedor desde 2010, quando mergulhamos num mar de incompetência, misturado com soberba, proporcionado pelos dirigentes avaianos e com aval do presidente Zunino!

O rebaixamento no brasileirão era uma questão de tempo e por mais que a paixão nos causasse cegueira em certos momentos, a nação azurra já imaginava que o fim de ano seria trágico, contudo, apenas não tinha previsto que nosso principal rival conseguiria conquistar um fato inédito, que tornaria 2012 insuportável com a disputa da segundona enquanto a turma do continente ganhava conhecimento internacional.

A nossa desgraça já estava escrita, todavia, assim como em 2007, que o Barbiecelona comemorou o título antes da conquista, a situação acabou se repetindo, e mesmo com a faca e o queijo nas mãos, iniciaram uma sucessão de erros que igualou as equipes da Capital num mesmo patamar, na esfera da frustação. Como dito alhures, a nossa cova estava pronta, faltava apenas tampar o buraco e treinar para uma nova e velha situação, a segundona nacional. Por outro lado, os rosados chegaram a criar um site na web, convocando a própria torcida para uma grande festa na Ressacada na última rodada, fato que não se concretizou.

Os torcedores rosados ficaram frustados, sonhavam invadir o Aderbal Ramos da Silva, vencer o Avai, conquistar a vaga na Libertadores e comemorar ao extremo. Ocorre que no futebol, quase tudo é possível, inclusive, conquistar o acesso com virada de mesa! O Avaí entrou com os reservas da mediocridade, saiu na frente no placar, mas cedeu o empate. Este foi o nosso melhor empate. A tão falada "festa" não passou de pouco mais de 1.000 torcedores visitantes, com o agravante de que a Chapecoense colocou número semelhante na final de 2009. Ora, terminaram o ano em 7º lugar e terão que se contentar com a Sul-Americana, onde nunca perderam, mas também não venceram e "nem" passaram da fase nacional.

Por fim, aceleraram o lançamento dos novos uniformes, apresentando o tradicional uniforme número 1, o tradicional uniforme rosa e a novidade do século, o manto AZUL. Diante da repercussão negativa da turma que prefere o rosa, aposentaram a citada camisa alviceleste, a qual chamaram de verde-petróleo. Ainda não contentes, contratam o treinador Branco. Esta combinação azul e branco nos fez refletir: Será que o pessoal do continente estaria expondo uma paixão incubada pelo time azurra?

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