Por Roberto Ferreira de Melo
Se existe no futebol carioca um time de elite, este é o Tricolor das Laranjeiras. Extraio da palavra elite a essência que dela possamos passar para o futebol: o gosto pela beleza, pela plasticidade, o respeito ao adversário, a dignidade em campo e fora dele, o culto a arte do futebol.
Somos avaianos da elite do futebol e somos elite na essência. Assim também o é o torcedor Tricolor carioca (quem duvidar ler artigo do blog do Fluminense no globo.com). O que temos em comum?
Já fomos, até passado bem recente, o time mais vezes campeão do Estado (o AVAI voltará a ser muito em breve!). Sempre tivemos times campeões que se destacaram pela técnica apurada de alguns jogadores e pela raça e união dos demais. Eles tiveram Castilho, Rivelino e Assis. Nós tivemos Adolfinho, Zenon e Adilson Heleno. Somos reconhecidos pelos adversários e amados pela nossa torcida mais por conta da tradição, do brio e dignidade de nossas hostes, pela elegância de nossas cores, que pelos títulos conquistados.
Hoje eles tem Conga e Fred (pelo menos, era pra ter) e nós temos Marquinhos, Léo Gago e Muriqui. Eles tem o Cássio e nós temos o Rafael.
Os gêmeos estão um de cada lado. O que aconteceu com os dois no domingo passado foi a metáfora do que ocorre com os times neste Campeonato Brasileiro. Um foi um Leão em campo, firme, seguro e determinado de seus objetivos. O outro, inseguro, confundindo as metas e tropeçando nas próprias pernas. Mas não deixam de ser irmãos. Por ironia do destino não entram em campo no Maraca neste domingo.
O que vai prevalecer no jogão de amanhã? As semelhanças ou as diferenças?
Terei o privilégio de estar torcendo in loco para que esta página da elite da história do futebol seja escrita em azul e branco.
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Se existe no futebol carioca um time de elite, este é o Tricolor das Laranjeiras. Extraio da palavra elite a essência que dela possamos passar para o futebol: o gosto pela beleza, pela plasticidade, o respeito ao adversário, a dignidade em campo e fora dele, o culto a arte do futebol.
Somos avaianos da elite do futebol e somos elite na essência. Assim também o é o torcedor Tricolor carioca (quem duvidar ler artigo do blog do Fluminense no globo.com). O que temos em comum?
Já fomos, até passado bem recente, o time mais vezes campeão do Estado (o AVAI voltará a ser muito em breve!). Sempre tivemos times campeões que se destacaram pela técnica apurada de alguns jogadores e pela raça e união dos demais. Eles tiveram Castilho, Rivelino e Assis. Nós tivemos Adolfinho, Zenon e Adilson Heleno. Somos reconhecidos pelos adversários e amados pela nossa torcida mais por conta da tradição, do brio e dignidade de nossas hostes, pela elegância de nossas cores, que pelos títulos conquistados.
Hoje eles tem Conga e Fred (pelo menos, era pra ter) e nós temos Marquinhos, Léo Gago e Muriqui. Eles tem o Cássio e nós temos o Rafael.
Os gêmeos estão um de cada lado. O que aconteceu com os dois no domingo passado foi a metáfora do que ocorre com os times neste Campeonato Brasileiro. Um foi um Leão em campo, firme, seguro e determinado de seus objetivos. O outro, inseguro, confundindo as metas e tropeçando nas próprias pernas. Mas não deixam de ser irmãos. Por ironia do destino não entram em campo no Maraca neste domingo.
O que vai prevalecer no jogão de amanhã? As semelhanças ou as diferenças?
Terei o privilégio de estar torcendo in loco para que esta página da elite da história do futebol seja escrita em azul e branco.
8 comentários:
Que o Fluminense pague a terceirona até poder se auto-proclamar time de Elite.
Creio que o texto não está equivocado.
Mas a observação de Rafael é pertinente.
O Flu é elite, mas derrapou na história.
A. Hahn Buck
Fluminense, São Caetano e aquele cujo nome eu não menciono subiram pela janela e por ela serão jogados de volta ao lugar de onde não deveriam ter saído. Se sairem, que seja no campo, na bola, como fizemos até agora.
Rafael!
Tens razão. Mas, a conotação dada pelo Beto Melo, diz respeito também ao convívio com Tricolores, que assim como nós, Avaianos, temos uma relação tranquila com qualquer torcida adversária.
Efetivamente, o Flu e outro bem conhecido, deveriam pagar divisões abaixo da nossa.
Abraços!
Chuleta Avaiana
André!
Concordamos em gênero, número e grau.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Alexandre!
É exatamente essa a essência de como devem ser as coisas...
A questão dos "Irmãos gêmeos", não se refere aos pecados cometidos.
Abraços!
Chuleta Avaiana
Opa pessoal,
entrei para deixar o link do texto que escrevi sobre o jogo (com uma visão tricolor da coisa, ainda que tentando buscar uma visão não tão específica no Flu) e reparei nos comentários à respeito do período de chacotas tricolores.
Podem ter certeza que como torcedor do Fluminense, envergonho-me deste período não pelos times desprezíveis ou chacotas dentro de campo, que na época pareciam o que havia de pior, mas envergonha-me muito mais a famosa champagne que faz com que o Fluminense amargue esta tão indesejável imagem Brasil afora.
O Fluminense não pagará com um eventual rebaixamento. É bem provável que os tricolores não tenham se apercebido que essa conta vem sendo paga da pior forma, à prestações com a propagação negativa da imagem do Fluminense pelo país.
****
Dito isto, convido aos leitores do Blog da Chuleta a lerem minha resenha sobre o jogo no Blá blá Gol:
O Avaí Garoteou
****
Em tempo:
A esperança que se tem para o Fluminense, são textos como este do Roberto Ferreira de Melo, que mostram que apesar de todas as cagadas que o Fluminense fez para destruir sua imagem, ainda há tudo o que ele representou para segurar a onda. Toda uma história de craques e bom gosto.
Em suma, o Fluminense diminui exatamente quando perdeu sua principal qualidade: a fidalguia
Abraços
Victor
Saudações Tricolores
Vitor!
Há que se separar o joio do trigo. Sob este aspecto, o texto do Beto foi perfeito.
A observações decorrente dele também o são.
E tua conclusão é mais do que perfeita: quando perdeu a fidalguia, o Fluminense agrediu sua própria história.
Abraços!
Saudações AvAiAnAs!
Chuleta Avaiana
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